No novo episódio do podcast Vai Fundo, discutimos propostas da CVM que visam aumentar a expressividade dos Fiagros (Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio) no mercado de capitais. O agronegócio é um dos setores mais relevantes da economia brasileira, sendo responsável por cerca de 25% do PIB, dado que mostra o potencial de crescimento desse tipo de fundo. 

Bruno Gomes, superintendente de Securitização e Agronegócio na CVM e nosso convidado especial neste episódio, comenta o caminho percorrido pela autarquia antes de propor uma norma mais ampla, que permita ao Fiagro atuar com todos os ativos disponíveis no mercado local. 

“Permitimos Fiagro-FIDC, Fiagro-Imobiliário e Fiagro-FIP. O Fiagro-Imobiliário teve grande avanço e se mostrou uma opção viável de oferta pro investidor, aproveitando toda governança que os fundos imobiliários já têm. O FIDC veio na esteira como uma opção interessante pro investidor qualificado. Essa experiência bem-sucedida trouxe o Fiagro para o patamar de quase R$ 18 bilhões”, afirma. 

A consulta pública da CVM, aberta até 31 de janeiro de 2024, busca debater a norma que vai substituir a Resolução CVM 39, de julho de 2021, implementada em caráter especial para o desenvolvimento inicial da indústria. O conjunto dessas novas regras será anexado à Resolução CVM 175.  

“O Fiagro pode ter de tudo, imóvel, propriedade rural, CPR [Cédula de Produtor Rural], CRA [Certificado de Recebíveis do Agronegócio], participação em empresa, tudo dentro do mesmo fundo, sem dividir em categorias”, explica. Outra proposta é que os Fiagros possam participar do mercado regulado de carbono, seja o mercado compulsório ou voluntário, inclusive por meio de fundos dedicados a esse mercado. 

Quer ficar por dentro de todas as propostas da nova regra definitiva para os Fiagros? Então ouça o episódio completo na sua plataforma de áudio preferida: Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Deezer, Spreaker, iHeartrádio, Podcast Addict, Castbox e Podchaser. 

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• Fundos de previdência em evolução - Como as mudanças regulatórias estão formando um cenário mais competitivo no setor; 

• Internacionalização das carteiras - As oportunidades e os impactos da flexibilização de investimentos no exterior; 

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