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Volume administrado por gestores de patrimônio cresce 8,3% e soma R$ 460,4 bilhões em 2023

O montante aumentou em todas as classes, com destaque para a renda fixa

O segmento de gestão de patrimônio totalizou R$ 460,4 bilhões em volume administrado no primeiro semestre de 2023, um crescimento de 8,3% na comparação com o fechamento do ano passado. 

Confira os dados na íntegra

A entrada de 36 novas instituições, responsáveis pela gestão de R$ 58 bilhões no semestre, contribuiu para o crescimento do volume financeiro. 

O montante aumentou em todas as classes, com destaque para a renda fixa, que avançou 11,1%, passando de R$ 160,5 bilhões para R$ 178,3 bilhões entre dezembro de 2022 e junho de 2023.

“Em um cenário de Selic alta, é natural que os gestores busquem diversificação, rentabilidade e segurança em produtos menos arrojados, ampliado a participação da renda fixa na composição das carteiras”, afirma nosso diretor Fernando Vallada.

Os produtos isentos de imposto de renda cresceram 24%, totalizando R$ 35,2 bilhões. Debêntures incentivadas avançaram 44,7%, chegando a R$ 7,1 bilhões. As LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, respectivamente) registraram variações positivas de 47,5% e 15,5%, totalizando R$ 5,8 bilhões e R$ 7,5 bilhões, nesta ordem. Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) registraram aumento de 11,7%, atingido R$ 5,8 bilhões no final do semestre, enquanto o volume aplicado nos CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) avançou 12,8%, totalizando R$ 5,5 bilhões. 

Fundos de renda fixatítulos públicos FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) são responsáveis pelos maiores montantes financeiros entre os instrumentos de renda fixa e respondem por 61,2% do crescimento entre todos os ativos de renda fixa.  Os primeiros avançaram 7%, somando R$ 51,3 bilhões, enquanto os títulos públicos subiram 14,1%, para R$ 38,5 bilhões, e os FIDCs aumentaram 14,7%, chegando a R$ 22 bilhões. 

Na contramão, operações compromissadas recuaram 10,1%, para R$ 3,3 bilhões, enquanto debêntures tradicionais registraram queda de 7,8%, fechando o semestre com volume financeiro de R$ 11,4 bilhões.

Apesar da Selic em alta, renda variável cresce

O patrimônio líquido da renda variável aumentou 4,4%, de R$ 135,9 bilhões em dezembro de 2022 para R$ 141,9 bilhões no final do primeiro semestre deste ano. Ações somaram R$ 31,6 bilhões, alta de 14,7% no período. Por outro lado, os fundos de ações tiveram um leve recuo de 0,3% e totalizam R$ 84,6 bilhões. 

“A aplicação em ações foi estimulada pelo Ibovespa, que terminou o semestre em alta, frente ao otimismo pela queda da taxa de juros, que se confirmou no início de agosto, pela redução nos preços e pelo arcabouço fiscal.Os fundos de ações, por outro lado, demoram um pouco mais para refletir esse movimento do mercado já que os juros ainda estão na casa dos dois dígitos, tornando, muitas vezes, o investimento, menos rentável em relação à própria Selic”, explicou Vallada. 

Puxado pelos fundos multimercados, o volume aplicado em produtos híbridos (que têm características de renda fixa e de renda variável) subiu 8,4%, de R$ 115,9 bilhões em dezembro para R$ 125,6 bilhões em junho. Esses produtos, que tiveram crescimento de 7,4%, somando R$ 108,8 bilhões, são responsáveis por 86,4% do total investido nos híbridos. 

“As expectativas sobre a redução da taxa de juros, que permearam o noticiário econômico no semestre, e perspectivas positivas a respeito do novo governo deram fôlego a produtos mais arrojados como os multimercados”, explicou o executivo. 

O volume investido em fundos imobiliários aumentou 13,7%, chegando a R$ 15,1 bilhões. ETFs (Exchance Trade Funds), por sua vez, avançaram 27,7%, totalizando R$ 1,7 bilhão. 

Tipos de instrumentos

As aplicações dos clientes de gestão de patrimônio podem ser feitas por meio de dois instrumentos: fundos de investimento ou carteiras administradas. Os primeiros concentraram a maior parte do patrimônio, com R$ 308,3 bilhões, alta de 4,4% em relação ao fechamento de 2022. Enquanto isso, as carteiras responderam por R$ 152 bilhões, uma evolução de 16,9% no mesmo período.

Distribuição de grupos e clientes por regiões

Os números de grupos econômicos, geralmente representados por famílias com patrimônio administrado, e de clientes individuais tiveram leve queda de 1,1% no semestre, passando de 61,3 mil, em 2022, para 60,6 mil em junho. A única região brasileira avançar foi a Centro-Oeste, com alta de 3,7%, para 4,5 mil. 

Sudeste, que tem a maior concentração de grupos econômicos e clientes, perdeu 1,1% dos participantes, somando 42,1 mil. Na região Sul são 9,6 mil, no Nordeste, 4,1 mil, enquanto no Norte, são 635.

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