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Volume de ofertas de debêntures incentivadas até novembro já supera todos os anos anteriores

Empresas captaram o valor recorde de R$ 150,7 bilhões nos primeiros onze meses de 2025, de acordo com os dados da Anbima

O volume de ofertas de debêntures incentivadas pela lei 12.431 atingiu R$ 150,7 bilhões no acumulado de janeiro a novembro, valor que já supera 2024 inteiro (R$ 135,1 bilhões) e todos os demais anos anteriores, estabelecendo um novo patamar recorde para o instrumento na série histórica da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Considerando apenas novembro, as empresas captaram R$ 17,4 bilhões, o terceiro maior volume mensal de 2025, ficando atrás apenas dos montantes contabilizados em outubro e março, ambos superiores a R$ 19 bilhões. O valor corresponde a mais do dobro (alta de 105,6%) do registrado no mesmo mês do ano passado.

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Os setores de transporte e logística (34,2%) e energia elétrica (33,7%) responderam pela maior fatia das captações no ano, com saneamento (9,8%) e TI e Telecomunicações (4,9%) aparecendo em seguida. 

“Interessante notar como o setor de transporte e logística vem ganhando espaço e já está em um patamar semelhante ao de energia elétrica, impulsionado pelos programas de concessões. É mais um aspecto a ser observado em um ano com resultados robustos em que a relevância do instrumento mais uma vez ficou evidente”, afirma Cristiano Cury, nosso coordenador da Comissão de Renda Fixa.

O prazo médio de vencimento dos papéis chegou a 12,9 anos, bem acima dos 5,7 anos observados nas debêntures corporativas (sem benefício fiscal) no mesmo período, elevando a média do instrumento como um todo a 8,2 anos. 

Entre os subscritores, os fundos de investimento aparecem com uma participação de 33,3% do total, o que corresponde a R$ 45,9 bilhões contabilizados de janeiro a novembro, patamar bem acima do montante registrado em 2024 inteiro (R$ 35,8 bilhões).

No mercado secundário, as negociações das debêntures incentivadas totalizaram R$ 25,7 bilhões em novembro, o que levou o acumulado do ano a R$ 316,0 bilhões, o maior valor já registrado para os onze primeiros meses do ano e com crescimento de 24,2% em relação a igual intervalo em 2024. 

DEBÊNTURES COM E SEM BENEFÍCIO FISCAL

As emissões de debêntures (com e sem benefício fiscal) atingiram R$ 433,0 bilhões entre janeiro e novembro, valor recorde para esse intervalo, com aumento 6,8% em relação ao mesmo período em 2024.

Já no mercado secundário, as negociações do instrumento totalizaram R$ 870,5 bilhões no ano, patamar também inédito e com aumento de 34,6% nesse comparativo.

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