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Volume de operações no Selic cresce 42,5% e movimenta R$ 5,7 trilhões por dia em 2021

Segundo Relatório Anual do sistema, foram 28,9 mil operações por dia no ano passado

O volume financeiro diário movimentado pelo Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) apresentou alta de 42,5% no ano passado na comparação com 2020, saindo de R$ 4 trilhões para atingir a marca de R$ 5,7 trilhões diariamente. Os dados podem ser conferidos no RAS 2021 (Relatório de Administração do Selic), que traz o balanço de todas as atividades do sistema no último ano. O Selic é operacionalizado pelo Demab (Departamento de Operações do Mercado Aberto), do Banco Central, em uma parceria público-privada com a ANBIMA.

+ Confira o RAS 2021 na íntegra aqui

Na quarta edição, o relatório apresenta os resultados alcançados na administração do Selic e nos módulos complementares. “O sistema contém dados que reforçam a robustez do mercado financeiro brasileiro. Consolidar esses números e dar transparência a eles no relatório é uma boa prática que contribui para a confiabilidade e acesso às informações do sistema”, destaca Marcus Sucupira, chefe da Dicel (Divisão de Administração do Selic no Banco Central).

O documento também mostra crescimento de 13,3% nas operações diárias envolvendo títulos públicos federais, saltando de 25,5 mil para 28,9 mil transações por dia. O número de leilões processados, que incluem leilões de títulos do Tesouro Nacional, de operações compromissadas e de contratos de swap cambial efetuados pelo BC, teve redução de cerca de 15%, saindo de 1.540 em 2020 para 1.309 no ano passado.

Entre os indicadores do relatório, destaca-se o IDS (Índice de Disponibilidade do Selic), que, no ano passado, ficou acima da meta estabelecida para o período (99,80%), alcançando 99,96% em dezembro. Ao longo dos anos, o indicador superou a meta em todos os meses, variando entre o mínimo de 99,96% observado em junho e julho de 2018 e de maio a dezembro de 2021, e o máximo de 100% observado entre junho de 2019 e abril de 2020. “A disponibilidade do Selic, que está acima do previsto inicialmente, reforça o bom funcionamento e a qualidade do sistema que é acessado diariamente pelas instituições financeiras”, diz Francisco Vidinha, superintendente do Selic na ANBIMA.

Em 2021, os acessos ao Selic cresceram cerca de 5%, alcançando 190,7 milhões. No ano anterior, esse número era de 182,1 milhões.

Novidades do ano

O balanço da Plataforma de Pre-Matching é uma das novidades do RAS 2021 – na edição de 2020, o tema constava na agenda prevista para o ano seguinte. Ela automatiza o processo de conferência dos dados das operações realizadas entre as instituições financeiras antes do registro no Selic. No ano passado, o valor financeiro dos negócios registrados na ferramenta variou de R$ 13 milhões em março, quando ela começou a operar, para R$ 60 milhões em dezembro. “A plataforma foi construída a partir de uma demanda do mercado e o feedback das instituições financeiras foi essencial para que ela atendesse às necessidades das casas”, comenta Sucupira. Novas funcionalidades e outras melhorias para a Pre-matching estão no plano de ação de 2022.

Entenda o Selic

O Selic é a infraestrutura do mercado financeiro brasileiro – é nele que ficam custodiados os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e que praticamente todas as operações com esses papéis são registradas e liquidadas em tempo real. A operacionalização do sistema é feita por meio de um convênio de cooperação entre a ANBIMA e o regulador há 42 anos.

É no Selic, ainda, que acontece o processamento dos leilões de títulos públicos feitos pelo Tesouro Nacional, de operações compromissadas e de contratos de swap cambial comandados pelo BC.

A taxa básica de juros do Brasil, também chamada de Selic, é calculada diariamente e utilizada como referência para ações de política monetária e para diversos outros indicadores do mercado. O cálculo dela é feito com a média ponderada do volume financeiro das taxas de juros de operações compromissadas com títulos públicos em um dia útil.

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