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Alheios ao “cringe”, millennials superam a geração Z quando o assunto é investimento

Na última semana, um bate-boca virtual levou os jovens da geração Z (9 a 24 anos) e os millennials (25 a 40 anos) a popularizarem o termo “cringe”, que em português livre pode ser traduzido como um comportamento vergonhoso ou constrangedor. Apesar de terem sido acusados de “pagar mico” em seus hábitos no dia a dia, os millennials levam a melhor quando o assunto é investimento: 43,1% admitem não conhecer nada sobre o assunto, contra 51,8% da geração Z.

Entre os integrantes da geração X (41 a 56 anos), 48% dizem não ter qualquer conhecimento sobre investimentos, enquanto esse percentual cai para 46% entre os boomers (57 a 75 anos), conforme a pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro 2020, realizada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Datafolha, que ouviu 3,4 mil pessoas da população economicamente ativa das classes A, B e C em todas as regiões do país.

Além de conhecer menos sobre investimentos, a geração Z é a que menos usa produtos financeiros: 58,3% não guardam dinheiro de nenhuma forma e 7,6% deles não aplicam recursos em qualquer produto financeiro, seja caderneta de poupança, fundos de investimento ou ações. Em seguida, aparecem os boomers (57,6% não investem), a geração X (54,6%) e os millennials (50,4%). “É natural que a geração Z apresente menor conhecimento sobre o tema porque reúne muitas pessoas que começaram a trabalhar recentemente e são poucas as que pensam em planejamento financeiro e investimentos nessa etapa da vida”, diz Marcelo Billi, superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da ANBIMA.

Os entrevistados que se declaram investidores foram questionados sobre o conhecimento acerca de produtos financeiros específicos. Mais uma vez, o choque de gerações ficou evidente. Os boomers são a geração com o maior percentual de pessoas com conhecimento espontâneo sobre a caderneta de poupança (35,2%), os títulos privados (16,4%) e os planos de previdência (5,4%). Os millennials se destacam pela maior parcela de conhecedores de títulos públicos do Tesouro Direto (19,6%) e fundos de investimento (14,6%). E quando o tema é criptomoedas (6,3%) e ações (26%), a geração Z apresenta o maior conhecimento.

Quando questionados em quais produtos investem de fato, entretanto, outras diferenças apareceram. Enquanto a geração X é a que mais deixa recursos na caderneta (32,5% dos entrevistados), os boomers, millenials e geração Z investem mais em outros produtos financeiros. Os boomers lideram o investimento em títulos privados (7,1%), fundos de investimento (5%) e plano de previdência (3,6%). Entre os millenials, 5,1% investem na bolsa e 3,8% em títulos públicos via Tesouro Direto, mais do que qualquer outra faixa etária pesquisada. E 2,8% do público do público Z investe em moedas digitais, superando as demais gerações.

Do total de entrevistados, 18,5% fazem parte da geração Z, o que representa aproximadamente 19,1 milhões de brasileiros. Os millennials respondem por 35,2% dos participantes, ou 36,5 milhões de pessoas – o maior público do levantamento. A geração X, por sua vez, representa 24,8% dos ouvidos (o equivalente a 25,7 milhões da população brasileira), enquanto os boomers somam 20,6% da amostra – ou 21,4 milhões de brasileiros.

Sobre o Raio X do Investidor - Esta é a quarta edição da pesquisa Raio X do Investidor, realizada pela ANBIMA em parceria com Datafolha. As entrevistas aconteceram entre 17 de novembro e 17 de dezembro de 2020, com 3.408 pessoas economicamente ativas, que vivem de renda ou são aposentadas, de 16 anos ou mais, pertencentes às classes A, B e C, nas cinco regiões do País. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.