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ANBIMA projeta nova alta de 0,75% na Selic em junho

A taxa de juros deve subir mais 0,75%, de acordo com o Grupo Consultivo Macroeconômico, formado por economistas de instituições Associadas à ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Para eles, a Selic deve chegar a 4,25% na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) que termina nesta quarta. As estimativas do grupo para o encerramento do ano também foram ajustadas, neste caso em um ponto percentual: passaram de 5,5%, apontados em maio, para 6,5%.

Os economistas revisaram pela quinta vez consecutiva as projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2021, que foi de 5% para 5,8%. A estimativa distancia ainda mais o resultado do centro da meta da inflação para este ano, que é de 3,75%.

O grupo ajustou ainda as projeções relacionadas à atividade econômica. A queda do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,77% no segundo trimestre, apontada na reunião anterior, foi revertida para um quadro de estabilidade (0%). Para os períodos seguintes, a expectativa é de crescimento: de 0,6% no terceiro e de 0,5% no quarto trimestre. Em relação ao resultado consolidado do ano, as estimativas subiram dois pontos percentuais em relação à reunião dos economistas em maio, passando de 3,2% para 5,2%.

Em relação ao câmbio, o grupo revisou para baixo a projeção do dólar. A expectativa é que a moeda norte-americana termine 2021 cotada em R$ 5,20 e não mais em R$ 5,40, conforme havia sido apontado na reunião anterior. Caso concretizado, o resultado corresponderá a uma desvalorização de 0,1% do real no ano.

O Grupo Consultivo Macroeconômico é composto por 24 economistas de instituições associadas à ANBIMA. Eles se reúnem a cada 45 dias, em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central), para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

Confira o Relatório Macroeconômico na íntegra

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.