<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.

Imprensa

Investimentos dos brasileiros batem a marca de R$ 3 trilhões

 

Os investimentos dos brasileiros bateram a marca de R$ 3 trilhões no primeiro semestre de 2019. O volume representa avanço de 5% em relação a dezembro e de 11,2% na comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com as estatísticas da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o total corresponde ao saldo das 73,8 milhões de contas de clientes atendidos pelas áreas de varejo e de private banking das instituições.

“Tivemos uma grata surpresa no semestre com a marca de R$ 3 trilhões em investimentos, com concentração de cerca de 61% no varejo. A facilidade de acesso, a disseminação de informações e os modelos de negócios dos agentes de mercado contribuem para que o brasileiro invista mais”, afirma José Ramos Rocha Neto, presidente do Fórum de Distribuição da ANBIMA. A maior parte dos recursos está alocada nas 73,7 milhões de contas do varejo, que acumulam R$ 1,9 trilhão (alta de 2,7% sobre dezembro e de 8,1% sobre junho do ano passado). O varejo alta renda se destaca, com avanço de 11% em relação ao fim de 2018, para R$ 968,7 bilhões. Já o varejo tradicional registrou queda de 4,8% na mesma base de comparação, para R$ 912,7 bilhões. O enquadramento dos clientes entre varejo tradicional e alta renda fica a critério de cada instituição.

Entre os produtos escolhidos pelos investidores do varejo, os fundos de investimento tiveram a maior alta do período, de 5,1% sobre dezembro de 2018, acumulando R$ 626 bilhões. Os títulos e valores mobiliários avançaram 4,2%, para R$ 525,6 bilhões. “A queda na taxa básica de juros levou o investidor a tomar mais risco”, disse Rocha. A caderneta de poupança, no entanto, continua liderando a preferência do investidor brasileiro, com R$ 729,8 bilhões, mas os aportes caíram 0,1% em relação ao encerramento do ano passado.

No private banking (que engloba os investidores com, no mínimo, R$ 3 milhões aplicados em ativos financeiros) foram contabilizadas 117,6 mil contas ativas, totalizando R$ 1,2 trilhão. Os dados mostram avanço de 8,8% sobre dezembro e de 16,4% sobre junho do ano passado. Os ativos de renda variável foram os que mais cresceram no primeiro semestre, de 17,4%, atingindo R$ 172,7 bilhões sob gestão. Os fundos de investimento cresceram 9,1%, para R$ 590 bilhões. Completam as carteiras do private banking os ativos de renda fixa, com R$ 278 bilhões; em previdência aberta, com R$ 125,9 bilhões; e em outros produtos diversos (incluindo a poupança), com R$ 9,7 bilhões.

Saldo por região

O Sudeste permanece com o maior volume e o maior número de contas do país, tanto no varejo quanto no private banking. A região concentra R$ 1,2 trilhão de investimentos no varejo, a partir de 38,5 milhões de contas. Na sequência aparecem o Sul, com R$ 325,6 bilhões em investimento e 11,4 milhões de contas; o Nordeste, com R$ 202 bilhões e 14,6 milhões contas; o Centro-Oeste, com R$ 112,3 bilhões e 5,5 milhões contas; e o Norte, com R$ 39,7 bilhões e 3,6 milhões contas.

“A concentração dos clientes no Sudeste reflete a própria distribuição do PIB brasileiro. O crescimento do Centro-Oeste no private banking, que teve variação de 11,5% no período, está ligado à expansão das atividades do agronegócios típicas da região”, afirma Rocha.

No private banking, 85,9 mil contas somam patrimônio de R$ 925,6 bilhões no Sudeste. As demais regiões se dividem em: 15 mil contas no Sul (R$ 150,4 bilhões), 8,7 mil contas no Nordeste (R$ 61,4 bilhões); 6,9 mil contas no Centro-Oeste (R$ 31,6 bilhões), e mil contas no Norte (R$ 7,3 bilhões).

Confira as estatísticas de varejo e de private banking.

 

 

 

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.