<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.

Imprensa

Mais da metade da população sente alto nível de estresse com as suas finanças, diz pesquisa da ANBIMA

Pouco mais da metade da população declara sentir alto estresse financeiro, segundo a 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, pesquisa da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) realizada com o Datafolha. Perguntadas sobre o quanto as preocupações com despesas, falta de dinheiro e não pagar as contas em dia são motivos de estresse, 52% das pessoas deram notas entre 8 e 10, os maiores níveis da escala. Os impactos são ainda mais relevantes na classe D/E, com 62% (a classe C se mantém na média da população, com 53%, e classe A/B levemente abaixo, com 40%). Já entre as pessoas que investem dinheiro em produtos financeiros, o percentual é de 45%. 

Incorporado à pesquisa nesta edição, o diagnóstico da ANBIMA sobre o estresse financeiro de brasileiros e brasileiras foi apurado pela primeira vez, também com o apoio do Datafolha, em maio de 2023. Na ocasião, o percentual de pessoas com alto nível de estresse por conta das próprias finanças foi de 57%.  

O estudo mostra ainda que 34% da população teve gastos maiores do que a renda nos seis meses que antecederam as entrevistas (junho a novembro de 2023). O resultado foi similar ao apurado na primeira edição (33%). Entre as pessoas que declararam alto nível de estresse financeiro, o percentual é acentuado: 45% delas afirmaram ter gastado mais do que o dinheiro recebido.
 

Perder as fontes de renda e despesas são os principais fatores que levam ao estresse 
Cerca de seis em cada 10 brasileiros (56%) apontam o medo de perder as atuais fontes de renda como forte motivo de estresse financeiro. Entre investidores, a porcentagem é levemente mais baixa (49%).  

“Parte das dificuldades enfrentadas pelas pessoas é explicada por fatores sociais e econômicos, principalmente ligados à baixa renda e à vulnerabilidade social que são realidade para uma parcela grande da população. Mas a dificuldade de lidar com as decisões financeiras e o estresse que ela causa acabam afetando todas as classes sociais. Então, ampliar o acesso a informação e a programas de educação financeira é essencial para ajudar as pessoas a estarem mais preparadas e conscientes na hora de tomar decisões que impactam suas vidas financeiras”, diz Marcelo Billi, superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação da ANBIMA. 

Saúde mental versus controle das finanças 
Apesar do alto nível de estresse, 85% dos brasileiros e brasileiras afirmam ter cuidado com as finanças e 74% dizem não gastar dinheiro com coisas supérfluas. Ainda assim, muitos têm a renda comprometida por contas em atraso (62%) e se preocupam com a possibilidade de depender de amigos e familiares (57%) para manter os pagamentos de suas despesas em dia. Na classe D/E, os impactos das finanças na saúde mental são maiores: 61% das pessoas desse estrato afirmam se sentir constantemente cobradas e sob pressão por seus gastos, 54% dizem não conseguir dormir de modo adequado com preocupações financeiras e 44% afirmam ter discórdias em casa por problemas financeiros 

Sobre o Raio X do Investidor Brasileiro
Esta é a sétima edição da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela ANBIMA em parceria com o Datafolha. As entrevistas aconteceram entre 06 a 24 de novembro de 2023, com abordagem pessoal e aplicação de questionário estruturado em tablet com 20 minutos de duração média, com 5.814 pessoas das classes A/B, C e D/E, de 16 anos ou mais, nas cinco regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de um ponto percentual, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.