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Mais da metade dos brasileiros não poupa para a aposentadoria e espera contar com os recursos da previdência social

 

Entre os brasileiros que ainda não se aposentaram, quase metade (47%) espera contar com os recursos da previdência social para o sustento nessa fase da vida. Pesquisa realizada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), com o apoio do Datafolha, mostra ainda que 28% das pessoas pretendem continuar no mercado de trabalho, enquanto 2% acreditam que terão apoio dos filhos ou da família.

“O planejamento financeiro para a aposentadoria é fundamental, principalmente no momento em que se discute o déficit da previdência pública, com a iminência de uma reforma nesse setor”, afirma Ana Leoni, superintendente de Educação e Informações Técnicas da ANBIMA. “Não importa a fase da vida em que a pessoa esteja, nunca é cedo ou tarde demais para começar a poupar”, completa.

Apenas dois em cada dez brasileiros (21%) dizem se planejar de uma ou mais formas para a velhice: 10% pretendem utilizar o dinheiro de aplicações financeiras, 6% vão contar com o retorno de um plano de previdência privada, 4% receberão aluguéis de imóveis que possuem e 1% diz ter economias guardadas. Já 12% das pessoas declaram não ter a menor ideia de onde virá o sustento na aposentadoria.

Expectativa versus realidade
Mas, se tudo isso é expectativa, o levantamento mostra também a realidade dos brasileiros que já se aposentaram: atualmente, a renda de 89% dessas pessoas vem exclusivamente da previdência pública. Apenas 6% são sustentadas pela previdência privada, 2% pela renda dos aluguéis que recebem e 1% pelo dinheiro aplicado em produtos financeiros. Outra parcela continua fazendo bicos (2%) ou dependendo da família (2%).

A pesquisa mostra ainda que o brasileiro acredita que as despesas vão aumentar (46%) ou se manter (41%) na aposentadoria, enquanto só 28% acham que o padrão de vida será pior que o atual. Entre os que já estão aposentados, seis em cada dez confirmam que os gastos são maiores agora. Ainda assim, 41% deles consideram seu padrão de vida igual ao anterior (antes da aposentadoria) e 34% dizem que melhorou. “É preciso trazer à tona a realidade e alinhar as expectativas. Independentemente do que as pessoas esperam para o futuro, fazer uma reserva é o único caminho para que a tranquilidade tão desejada se torne realidade”, finaliza Ana Leoni.

Para a pesquisa, foram realizadas 3.374 entrevistas em todo o Brasil, distribuídas em 152 municípios, com a população economicamente ativa, inativos que possuem renda e aposentados, das classes A, B e C, a partir dos 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.