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Imprensa

Nova classificação de fundos facilita processo de orientação ao investidor

São Paulo, 13 de abril de 2015 – A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais) divulgou hoje a nova classificação de fundos de investimento. O novo modelo, que entra em vigor em 1º de julho, foi criado com os objetivos de facilitar o processo de decisão de investimento, contribuir para aumentar a transparência do mercado e permitir uma adequada comparação entre os produtos.

“A nova classificação possui o desafio de atender a necessidade de todos os agentes da indústria de fundos, dos alocadores de recursos aos ranqueadores, consultores, agentes financeiros como também aproximar o distribuidor do investidor, auxiliando no processo de educação e orientação”, afirma Carlos Ambrósio, vice-presidente da ANBIMA.

Dividida em três níveis de informação, a nova classificação oferece uma lógica de fácil entendimento, sem perda de profundidade técnica, com clareza dos fatores de riscos e estratégias. Inspirada nos padrões internacionais, o modelo preserva as características e estruturas da indústria local, contribuindo para aumentar a transparência.

O primeiro nível, de classe de ativos, é um espelho da definição estabelecida na instrução nº 555 da CVM, que divide em quatro categorias: Renda Fixa, Ações, Multimercado e Cambial. O segundo nível traz os conceitos de risco e tipos de gestão, procurando sempre classificar os fundos de acordo os estilos de gestão ativo ou indexado (passivo) e, nos casos das carteiras com mais de 40% alocados em papéis internacionais, em investimento no exterior. O terceiro nível oferece um maior detalhamento das estratégias dos gestores.

O tipo ANBIMA é o resultado da combinação dos três níveis. Histórico O processo de construção da nova classificação de fundos foi estruturado em três grandes pilares. O primeiro foi composto por pesquisas abrangentes sobre as práticas internacionais, com o objetivo de oferecer diretrizes para que a estrutura brasileira permitisse uma melhor comparabilidade entre as indústrias e facilitasse o entendimento dos investidores globais.

O segundo envolveu uma ampla discussão entre os diversos agentes da indústria representados na ANBIMA nos últimos três anos, com envolvimento de representantes de diversos comitês, resguardando a representação de todos os tipos e portes de instituições. O terceiro pilar foi a realização de pesquisas em profundidade com todos os agentes de distribuição da indústria, por meio de grupos focais de investidores e gerentes de diversos segmentos, do varejo ao private.

A pesquisa sobre as práticas internacionais avaliou as classificações utilizadas atualmente nos mercados norte-americano e europeu, bem como as adotadas por empresas especializadas. A conclusão foi de que todas possuem duas grandes características em comum: a divisão das informações em níveis, que parte das classes mais gerais até as estratégias mais específicas, e o esforço para explicitar de forma clara os fatores de risco associados a cada estratégia ou objetivo de investimento. A consulta aos representantes da indústria buscou adequar as propostas inspiradas pelos modelos internacionais às práticas adotadas no mercado local, de forma que a nova classificação proposta pela ANBIMA fosse aderente à realidade brasileira e refletisse de forma adequada a indústria local. Finalmente, as pesquisas realizadas ao longo do processo com clientes e gerentes revelaram que, independentemente da quantidade de recursos de que dispõem ou do segmento pelo qual são atendidos, os investidores têm noção sobre o risco que estão dispostos a tomar e o prazo pelo qual pretendem manter os recursos aplicados.

A maioria dos investidores consultados precisa de orientação e suporte para fazer a ponte entre as suas necessidades, que eles sabem identificar bem, e os produtos adequados para atendê-las. Por outro lado, os grupos focais com gerentes de todos os segmentos também revelaram que os profissionais de distribuição demandam uma ferramenta que os ajudem a orientar seus clientes durante o processo de decisão de investimento. “Dados essas resultados, ficou claro que um caminho adequado seria adotar uma classificação calcada no processo de decisão de investimento, de uma forma que a lógica por trás das categorias e tipos melhorasse a comunicação entre gerentes e investidores e promovesse um alinhamento de expectativas”, diz Ambrósio.

SOBRE A ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa as instituições que atuam nos mercados financeiro e de capitais brasileiros. Seu quadro associativo é composto por membros que atuam em diversos segmentos. Dentre os mais de 290 associados figuram bancos comerciais e múltiplos, de investimento, corretoras e distribuidoras de valores mobiliários, gestores e administradores de carteiras e gestores de patrimônio.

Com o objetivo de contribuir para o fortalecimento das instituições e do mercado, a Associação organizou sua atuação em torno de quatro compromissos: representar os interesses dos associados, autorregular as atividades dos mercados representados, contribuir para a qualificação dos investidores e profissionais e prover informações sobre os segmentos representados.

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Giselli Souza – giselli.souza@anbima.com.br | (11) 3471-4246

Lucas Lucena – lucas.lucena@anbima.com.br | (11) 3471-5237

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.