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Ofertas no mercado de capitais atingem R$ 246,4 bilhões no ano até maio

As ofertas no mercado de capitais totalizaram R$ 246,4 bilhões no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, com uma redução de 10,5% na comparação com o mesmo intervalo em 2024, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Considerando apenas maio, as empresas captaram R$ 43,6 bilhões.


“Após meses com sucessivos recordes, percebemos agora uma acomodação natural do mercado, mas com ofertas ainda em patamares historicamente elevados. As empresas seguem recorrendo ao mercado de capitais para a gestão de seus negócios e para levantar recursos para os seus projetos”, afirma Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da ANBIMA.

Confira todos os resultados no Boletim de Mercado de Capitais 


As debêntures mais uma vez lideraram em volume de emissões, somando R$ 155,5 bilhões em 2025, com uma leve diminuição de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A maior parte dos recursos captados foram destinados para investimentos em infraestrutura (39,9%), pagamento de dívidas (21,6%) e gestão ordinária (16,1%). O prazo médio atingiu 9,2 anos, acima do registrado entre janeiro e maio do ano anterior (7,5 anos).


Já as ofertas de notas comerciais, instrumento criado como alternativa de financiamento com emissões menos burocráticas, facilitando o acesso das empresas de menor porte, totalizaram R$ 10,7 bilhões, apresentando uma expansão de 41,5% na comparação com o mesmo período de 2024.


Entre os instrumentos de securitização, as companhias captaram R$ 30,4 bilhões com FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), 8,0% abaixo do registrado entre janeiro e maio do ano passado. Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) corresponderam a um montante de R$ 18,3 bilhões e os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) a R$ 12,1 bilhões, com redução de 32,5% e 29,0%, respectivamente. 


No segmento de títulos híbridos, os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliários) totalizaram R$ 13,0 bilhões, com queda de 44,3% em relação aos primeiros cinco meses de 2024. Já os Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) chegaram a R$ 1,7 bilhão em ofertas, com um crescimento de 30,9% no volume nesse comparativo. 


Na renda variável, houve follow-ons pelo terceiro mês seguido, somando R$ 3,5 bilhões em operações no ano, valor 27,8% menor do que no mesmo período de 2024.


No mercado externo, as ofertas de renda fixa atingiram US$ 13,1 bilhões em 2025, apresentando um aumento de 18,7%. Entre os tipos de emissores, as empresas lideraram, respondendo por 59,2% do total, com as instituições financeiras ficando com 21,9% e a República com 18,8%.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.