Private banking: Investimentos somam R$ 591 bi no primeiro trimestre
Os investimentos dos clientes Private Banking somaram R$ 591 bilhões no primeiro trimestre, um crescimento de 2,46% na comparação com dezembro do ano passado quando o valor atingiu R$ 577,2 bilhões, segundo relatório divulgado hoje pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais). O resultado foi puxado principalmente pelos investimentos em Títulos e Valores Mobiliários, com crescimento de 4,17% no período, passando de R$ 261,5 bilhões para R$ 272,4 bilhões.
Na Renda Fixa, o grande destaque no trimestre foi o crescimento dos investimentos em títulos privados, que passou de R$ 169,4 bilhões para R$ 176,6 bilhões, alta de 4,22% no trimestre.
Os ativos com lastro imobiliário (LCI) tiveram crescimento de 7,37%, passando de R$ 37,6 bilhões para R$ 40,3 bilhões, enquanto os ativos com lastro agrícola (LCA) cresceram 7,99%, passando de R$ 62,2 bilhões para R$ 67,2 bilhões.
Na Renda Variável, os investimentos em Ações cresceram 4,41%, passando de R$ 83,0 bilhões para R$ 86,7bilhões.
Fundos de Investimento
Os investimentos em fundos correspondem a 46,5% das aplicações dos clientes private banking, com R$ 274,8 bilhões investidos – um crescimento de 0,49% em relação a dezembro do ano passado quando as alocações estavam em R$ 273,4 bilhões.
A carteira dos fundos dos clientes private banking se mantém com predominância dos fundos exclusivos – com R$ 133,8 bilhões investidos (22,6% de participação).
Previdência
O segmento de Previdência Aberta manteve o ritmo de crescimento observado nos trimestres anteriores e teve alta de 5,27% no ano, passando de R$ 37,4 bilhões para R$ 39,4 bilhões.
Domicílio do cliente
Embora a capital paulista ainda concentre mais da metade do patrimônio dos clientes private (com R$ 327,9 bilhões, alta de 2,53% frente a dezembro), o maior crescimento registrado foi na região Centro-Oeste, que passou de R$ 14,5 bilhões para R$ 15,1 bilhões – alta de 4,17%.
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.