Os fundos de investimento registraram captação líquida positiva (diferença entre aplicações e resgates) de R$ 4,4 bilhões entre os dias 1º e 5 de junho, de acordo com os dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O resultado é a diferença entre R$ 142,7 bilhões de aplicações e R$ 138,3 bilhões de resgates no período.

Os fundos de renda fixa tiveram o melhor desempenho na semana, com R$ 3,6 bilhões de captação líquida positiva. No entanto, o movimento foi concentrado com entrada líquida de R$ 5,2 bilhões de um único fundo do tipo duração baixa soberano (aplica 100% do patrimônio líquido em títulos públicos). Na sequência, estão os multimercados com R$ 1,5 bilhão de captação líquida positiva. Os fundos tipo multimercados livre (não têm compromisso de concentração em nenhuma estratégia específica) e juros e moedas (buscam retorno no longo prazo com ativos de renda fixa e estratégias de risco de juros e de moedas estrangeiras) tiveram destaque, com captações líquidas positivas de R$ 1,5 bilhão e R$ 765,7 milhões, respectivamente. Outras classes com saldo positivo foram FIDC com R$ 1 bilhão (movimento concentrado em um fundo com captação líquida positiva de R$ 1 bilhão) e FIP, que fechou a semana com entrada líquida de R$ 26,7 milhões.

As demais classes (ações, cambial, previdência e ETF) tiveram retiradas líquidas. Com exceção dos fundos cambiais, todos os resgates líquidos foram influenciados por movimentos concentrados do mercado. No caso de ações, por exemplo, a categoria teve retirada líquida de R$ 128,4 milhões, mas registrou saída concentrada em um fundo no valor de R$ 432 bilhões.

Ano

Até 5 de junho, a indústria de fundos acumula resgates de R$ 67,7 bilhões.

Confira os resultados completos.