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Reserva de emergência tomando lugar da casa própria como destino das economias das classes A, B e C

Pela primeira vez, a compra da casa própria não é o principal destino para o dinheiro economizado pelas pessoas das classes A, B e C. Em tempos de pandemia, a segurança falou mais alto: a necessidade de manter uma reserva de emergência ou um dinheiro guardado por segurança subiu na preferência desses brasileiros. É o que mostra pesquisa realizada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Datafolha, que ouviu 3,4 mil pessoas da população economicamente ativa das classes A, B e C em todas as regiões do país.

Desde o início do levantamento, há quatro anos, a compra de um imóvel ou terreno liderava com larga vantagem as respostas quanto ao destino a ser dado para as aplicações financeiras. Em 2020, no entanto, essa intenção de investimento perdeu nove pontos em relação ao ano anterior: 26% dos investidores indicaram o direcionamento do dinheiro para a compra de imóveis, frente a 35% em 2019 e 33% em 2018.

A queda foi liderada pela classe C. Nesta faixa, 26,7% apontaram o sonho da casa própria em 2020 como algo a ser alcançado com os investimentos. O percentual era de 38,6% um ano antes, com queda de 11,6 pontos de um ano para o outro. Na classe B, esse recuo foi menor, de 3,8 pontos (passou de 30% em 2019 para 26,2% em 2020), baixando para 2,4 pontos entre os entrevistados da classe A (de 25,5% para 23,1%).

Com isso, a compra da casa própria ficou tecnicamente empatada com a intenção de formar uma reserva de emergência, apontada como destino para as aplicações por 27% das pessoas que tinham algum dinheiro guardado em 2020. O percentual ficou 10 pontos acima do registrado em 2019.

A intenção de formar uma reserva de emergência cresceu na preferência de todas as classes sociais: subiu 11,8 pontos entre os entrevistados da classe A, 11,1 pontos na classe C e 7,8 pontos na classe B.

“A pandemia trouxe essa conscientização sobre a necessidade de ter algum dinheiro guardado para emergência. Ainda é cedo para saber se as pessoas vão, de fato, transformar essa intenção em atitude no futuro, mas é positivo perceber maior propensão ao planejamento”, diz Marcelo Billi, superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da ANBIMA.

Os demais destinos para as economias dos brasileiros das classes A, B e C são aposentadoria, viagem, compra de carro/moto e investir no próprio negócio, sem variação significativa em relação ao ano anterior.

 

Sobre o Raio X do Investidor

Esta é a quarta edição da pesquisa Raio X do Investidor, realizada pela ANBIMA em parceria com Datafolha. As entrevistas aconteceram entre 17 de novembro e 17 de dezembro de 2020, com 3.408 pessoas economicamente ativas, que vivem de renda ou são aposentadas, de 16 anos ou mais, pertencentes às classes A, B e C, nas cinco regiões do País. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.