Títulos públicos apresentam ligeira recuperação em abril
Os títulos públicos federais tiveram retornos positivos em abril com a redução da volatilidade no mercado, após ajustes nos preços dos ativos em março. De acordo com a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o IMA-Geral, índice que representa esses papéis, teve rentabilidade de 0,86%, o que diminuiu a perda acumulada no ano para 0,14%.
Os ativos de longo prazo tiveram os melhores resultados do mês. O IMA-B5+, que reflete as NTN-Bs com prazos maiores do que cinco anos, teve ganho de 2,01% em abril. Em março, o subíndice havia recuado em 10,93%. Com o resultado positivo de abril, a queda acumulada no ano diminuiu de 10,62% para 8,82%. O IRF-M1+, que acompanha as LTNs e NTNs acima de um ano, apresentou retorno de 1,5% e soma rentabilidade de 2,96% em 2020.
Os papéis com prazos mais curtos também tiveram desempenho positivo em abril. O IMA-B5, que acompanha títulos de até cinco anos, avançou 0,49% no mês, mas ainda mantém variação negativa no ano de 0,09%. O IRF-M1, que reflete ativos com prazo até um ano, rendeu 0,45%, acumulando rentabilidade de 1,88% em 2020. O IMA-S, que segue a trajetória da Selic com os títulos pós-fixados, avançou 0,27% no mês e 1,26% neste ano.
Debêntures
Entre os títulos de dívida das empresas, o destaque ficou com as debêntures incentivadas com vencimentos mais longos. O IDA-IPCA Infraestrutura, que acompanha esses ativos, rendeu 1,99% em abril, uma recuperação diante do recuo de 6,04% em março. No ano, o índice acumula queda de 2,61%. O IDA-Geral, que representa todas as debêntures, teve retorno de 0,88%, reduzindo a perda no ano para 3,28%.
Confira os dados completos.
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.