Fundos de investimento registram captação líquida de R$ 20,1 bilhões em setembro
Em setembro, os fundos de investimentos registraram captação líquida de R$ 20,1 bilhões, acumulando uma entrada líquida de R$ 110,9 bilhões no ano. A maior captação foi no segmento de Renda Fixa que registrou entrada líquida de R$ 42,9 bilhões, o segundo melhor resultado mensal deste ano, perdendo apenas para janeiro/25 (R$ 46,5 bilhões). Em seguida vieram os ETFs com R$ 2,6 bilhões. Por outro lado, os FIDCs, multimercados e ações apresentaram resgates líquidos relevantes de R$ 7,8 bilhões, R$ 5,4 bilhões e R$ 3,4 bilhões nesta ordem.
Na Renda Fixa, a maior captação foi do Duração Livre Crédito Livre com R$ 28,0 bilhões e que acumulou o maior volume captado no ano entre os FIFs, na ordem de R$ 109,9 bilhões. Em seguida vem o tipo Duração Baixa Soberano, segundo maior PL da classe, que registrou entrada líquida de R$ 20,0 bilhões e acumula o segundo maior volume entre os FIFs (R$42,2 bilhões). As maiores perdas foram dos tipos Duração Baixa Grau de Investimento e Duração Livre soberano com R$ 5,8 bilhões e R$ 3,6 bilhões respectivamente.
Entre as carteiras mais representativas do segmento multimercados, o tipo Investimentos no Exterior, o de maior PL, apresentou perda de R$ 5,1 bilhões em setembro e acumula captação líquida positiva de R$ 15,3 bilhões no ano. Já o tipo Livre, o segundo maior PL da classe, registrou resgate líquido de R$ 1,0 bilhão, acumulando perda de R$ 48,0 bilhões até setembro.
Na classe de ações, o tipo Ações Livre, apresentou perda líquida de R$ 1,8 bilhão no mês e acumula resgate líquido de R$ 24,8 bilhões no ano. O tipo Ações no Exterior, o mais representativo, registrou captação líquida negativa de R$ 407,0 milhões e acumula no ano entrada líquida de R$ 24,8 bilhões.
Entre os fundos estruturados, os FIDCs registraram saída líquida de R$ 7,8 bilhões, acumulando volume de R$ 63,0 bilhões no ano. A maior saída foi do tipo Outros, seguido do tipo Agro, Indústria e Comércio da ordem de R$ 5,4 bilhões e R$ 4,4 bilhões, respectivamente. Os FIPs por sua vez registraram captação positiva de R$ 569,5 milhões, acumulando volume de R$ 44,7 bilhões no ano.
Em relação às rentabilidades, na Renda Fixa, entre os PLs mais significativos, Duração Livre Crédito Livre registrou retorno de 1,59%, o maior retorno da classe, acumulando 11,14% até setembro. Este tipo apresenta o maior retorno mensal e no ano da classe de renda fixa. O Duração Baixa Grau de Investimento apresentou retorno mensal de 1,23 %, acumulando ganho de 10,46 % no ano. Nos multimercados, os tipos Livre e Investimentos no Exterior, apresentaram variação mensal de 1,03% e 0,91% nesta ordem. Entre os tipos da classe de ações o destaque foi o tipo Ações Livre que registrou ganho de 3,37% em setembro, acumulando variação de 24,62 %.