Fundos de investimento registram perda líquida de R$ 8,8 bilhões em maio
Em maio, os fundos de investimentos registraram captação líquida negativa de R$ 8,8 bilhões, acumulando no ano um volume de R$ 151,9 bilhões. A melhor performance entre as classes foi da renda fixa, com captação mensal de R$ 16,3 bilhões e que registrou entrada líquida no ano de R$ 171,6 bilhões. Em seguida vieram as classes Previdência e FIP que registraram captações positivas de R$ 786,4 milhões e R$ 702,3 milhões, respectivamente.
Na classe renda fixa, o tipo Duração Livre Crédito Livre apresentou a maior captação em maio, na ordem de R$ 9,7 bilhões, tornando-se o tipo com o melhor desempenho entre os tipos renda fixa no período. Em seguida vieram Duração Baixa Grau de Investimento e o Duração Média Grau de Investimento com captação de R$ 6,0 bilhões em maio e R$ 5,4 bilhões respectivamente.
A classe multimercado recuou em termos líquidos R$ 15,3 bilhões de recursos, registrando uma perda de R$ 54,1 bilhões no ano. O tipo investimento no exterior registrou a maior perda da classe – R$ 9,1 bilhões – seguido do tipo macro com saída de R$ 5,9 bilhões. Quase todos os tipos registram captação negativa, com exceção do tipo Estratégia Específica (R$ 414,1 milhões) e o Livre (R$ 297,0 milhões).
Na classe ações, houve saída líquida de R$ 4,6 bilhões em maio. O tipo Ações Livre, de maior PL, apresentou perda de R$ 2,4 bilhões e no ano acumula saída de R$ 2,9 bilhões
Em relação à rentabilidade, o tipo Renda Fixa Duração Baixa Grau de Investimento variou 0,88% enquanto o Renda Fixa Duração Baixa Soberano avançou 0,77%. Os destaques foram os tipos Dívida Externa e Duração Alta Soberano com retornos de 1,92% e 1,13% respectivamente. Já nos multimercados, o tipo livre, de maior PL da classe, avançou 0,64%, mas o destaque foi o tipo Estratégia Específica com variação de 1,23%. Por fim, na classe de ações o tipo livre, o de maior peso na classe, recuou 1,77%. Dos 12 tipos de ações, apenas um registrou rentabilidade positiva, o Ações Setoriais (4,31%).