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Boletim de Fundos de Investimentos

Indústria de Fundos mantém sua atratividade em 2018

 

No acumulado do ano, o setor de Fundos de Investimento apresentou captação líquida positiva de R$ 84,7 bilhões, redução de 68% ante o resultado de 2017 (recorde da série histórica iniciada em 2002). Diferente do ano anterior, quando diversas classes ANBIMA sustentaram o recorde de captação, o resultado de 2018 foi concentrado em três classes: Multimercados, Ações e Previdência, que juntas captaram R$94,9 bilhões. Por outro lado, a classe Renda Fixa registrou saída de R$ 12,3 bilhões no ano.

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O resultado reforça o movimento dos investidores de maior disposição ao risco, o que já vem ocorrendo desde 2017. Diante da perspectiva de manutenção da taxa Selic no menor patamar da história, a busca por rentabilidade resultou em maior diversidade na alocação de recursos nas carteiras dos fundos de investimentos. 

Pelo segundo ano consecutivo a classe Multimercados obteve a maior captação líquida da indústria e encerrou 2018 com entrada líquida de R$ 42,9 bilhões, o tipo Macro apresentou a maior captação com R$ 28,5 bilhões. Na classe Ações, os tipos Fechados de Ações e Ações Livre se destacaram com captações de R$ 12,9 bilhões e R$ 6,3 bilhões, respectivamente.

A despeito dos retornos na indústria, os tipos que compõem a classe Ações foram destaque. Dentro dessa classe, apenas 1 tipo rentabilizou abaixo de 10%, os outros 11 tipos rentabilizaram acima de 10% no ano, sendo que 6 desses rentabilizaram acima do IBOVESPA no período. Em seguida temos os tipos que representam a classe Multimercados, com destaque para os tipos Investimento no Exterior, que encerrou o ano com ganho acumulado nos últimos 12 meses de 10,6% e o Livre que rentabilizou 9,6% no ano.

Grafico_2_FI_201901.png

Em dezembro a indústria de fundos obteve captação líquida de R$19,3 bilhões, revertendo a saída líquida de novembro de R$ 16,5 bilhões. As classes ANBIMA que contribuíram para o resultado positivo no mês foram: Multimercados, R$ 7,2 bilhões; Previdência, R$ 5,1 bilhões; e Ações, R$ 2,8 bilhões. Já a classe Renda Fixa encerrou o mês com captação líquida negativa de R$ 0,1 bilhão, uma melhora significativa se comparado com novembro quando essa classe obteve captação líquida negativa de R$ 12,3 bilhões.