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Boletim de Fundos de Investimentos

Indústria de fundos registra saída líquida de R$ 31,2 bilhões em março

O mês de março foi marcado pela escalada das incertezas em relação à crise sanitária causada pela pandemia da Covid-19 e seus impactos no crescimento global e doméstico. Nesse cenário, a indústria de fundos de investimentos encerrou o mês com captação líquida negativa de R$ 31,2 bilhões. Apesar disso, acumula saldo positivo de R$ 6,8 bilhões no primeiro trimestre.

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A classe ações registrou entrada líquida de recursos de R$ 8,3 bilhões. No primeiro trimestre de 2020, essa classe tem o maior volume de entrada líquida, totalizando R$ 45 bilhões. A maior captação dentro dessa classe, ao longo do mês e no acumulado do ano, ocorreu no tipo livre, com R$ 4 bilhões e R$ 26 bilhões, respectivamente.

A classe com a segunda maior captação líquida no mês foi a ETF, no tipo renda variável: R$ 5,2 bilhões. No ano ela apresenta entrada líquida de recursos na ordem de R$ 9,3 bilhões. Na sequência, a classe FIDC captou R$ 4,9 bilhões em março, reduzindo o resultado negativo acumulado para R$ 3,6 bilhões no ano. Em ambas as classes, foram movimentos concentrados.

Na outra ponta, a classe renda fixa teve resgate líquido de R$ 42,9 bilhões, acumulando no primeiro trimestre saída de R$ 63,6 bilhões. Os tipos duração baixa grau de investimento, duração média grau de investimento e duração livre grau de investimento tiveram as maiores saídas no mês, R$ 44 bilhões, R$ 8,6 bilhões e R$ 16,2 bilhões, respectivamente, e também no trimestre, R$ 75,9 bilhões, R$ 14,4 bilhões e R$ 11,4 bilhões, nesta ordem. A classe previdência registrou resgate de R$ 3 bilhões no mês e mantém entrada líquida de R$ 2,6 bilhões entre janeiro e março de 2020.

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As rentabilidades dos fundos em março ficaram em linha com o fraco desempenho dos indicadores do mercado – o IMA-Geral e o Ibovespa tiveram queda de 1,98% e 29,9%, respectivamente. Na classe ações, o tipo com o maior PL da classe, ações livre, recuou 30,12% no mês. Na classe multimercados, o tipo livre apresentou variação negativa mensal de 4,61%. Os tipos mais representativos da classe renda fixa, duração baixa grau de investimento e duração livre grau de investimento, registraram retorno negativo de 0,06% e 0,1% em março, respectivamente.