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Boletim de Fusões e Aquisições

Anúncios de fusões e aquisições recuam 22,8% em 2017

Em 2017, os anúncios de fusões e aquisições, ofertas públicas de aquisições de ações (OPAs) e reestruturações societárias alcançaram o volume de R$ 138,4 bilhões, um recuo de 22,8% em comparação ao ano anterior. Embora a retração do volume ainda esteja associada à desaceleração do nível de atividade da economia brasileira nos últimos anos, o aumento do número de anúncios – que registrou alta pelo terceiro ano consecutivo – reflete a maior participação das operações com volumes médios mais baixos. No ano, os anúncios de até R$ 500 milhões responderam por 63,5% do total. Em 2017, foram 143 operações anunciadas, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior e de 28,8% em comparação a 2015. Os private equities estiveram presentes em 21 das operações no ano, na maior parte delas (18) com investimentos, e apenas em três com desinvestimentos.

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Em 2017 foram realizadas apenas seis operações com volume superior a R$ 5 bilhões. Entre elas, as maiores foram a compra de participação da Eldorado Brasil Celulose pela Paper Excellence, que movimentou R$ 15 bilhões, a venda do Campo Roncador pela Petrobras para a Statoil, de R$ 9,5 bilhões, e a reestruturação da Vale, no montante de R$ 7,4 bilhões. Além dessas, também foram realizadas a compra da participação minoritária da XP pelo Itaú Unibanco, por R$ 6,3 bilhões, e a incorporação da Elektro pela Neoenergia, por R$ 6 bilhões.

Em volume, o setor que liderou as fusões e aquisições em 2017 foi o de Energia Elétrica, com participação de 17,8%, seguido dos setores de Papel e Celulose e Financeiro, influenciados pelas grandes operações do período, e com pesos de 15,3% e 13,7% do total. Já em número de operações, os principais segmentos da economia foram Indústria e Comércio (12,6%), Energia Elétrica (11,9%) e Comércio Atacadista e Varejista (9,1%).

Assim como no ano anterior, a maior parte das operações teve como finalidade a aquisição de controle de companhias, com participação de 80,2%. As fusões e aquisições destinadas à compra de participação minoritária e à incorporação responderam por, respectivamente, 10,4% e 9,4%. Quanto à origem do capital, 2017 seguiu o mesmo perfil observado nos últimos cinco anos, com a concentração de operações de empresas estrangeiras comprando de brasileiras. No ano, essa participação foi de 46% dos negócios, com destaque para a atuação das companhias europeias, responsáveis por 51,5% das aquisições. As operações entre empresas brasileiras ficaram em segundo lugar, com o equivalente a 37,5% do total, enquanto as aquisições entre empresas estrangeiras, tendo como alvo companhias brasileiras, e  operações de empresas estrangeiras vendendo para brasileiras responderam por apenas 8,9% e 7,7% do total, respectivamente.

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