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Boletim de Mercado de Capitais

Mercado de capitais registra volume de R$ 236,9 bilhões até setembro

As emissões de mercado de capitais registraram, em setembro, captação de R$ 22 bilhões, o que representa queda de 21,6% em relação ao registrado em agosto. No ano, o volume emitido foi de R$ 236,9 bilhões, 21,44% abaixo do observado no mesmo período do ano anterior. As ofertas que estão em andamento e em análise registram volumes esperados até o momento de R$ 18,2 bilhões e R$ 9,1 bilhões, respectivamente, desconsiderando neste último o volume das ofertas de ações. A maior volatilidade do mercado em setembro comprometeu em alguma medida o volume de emissões no período, refletida na queda do total de operações no mês (86 contra 97 registradas em agosto).

As debêntures representaram a maior parcela das emissões em setembro, 39,1%, porém com um volume 15,9% abaixo do registrado em agosto. Os intermediários e participantes ligados à oferta mantiveram a maior parte das debêntures distribuídas em 2020, com 77,6% do volume. Os fundos de investimento representaram 14,7%, queda expressiva já que no mesmo período do ano passado essa parcela era de 56,2%. As alocações de recursos para capital de giro e refinanciamento de passivo (aí incluída a recompra ou o resgate de debêntures da emissão anterior) representaram a maior parte da destinação dos recursos com 36,6% e 33%, respectivamente.

 

Grafico_subscritores.jpg

 

Em setembro, as operações de renda variável (ofertas iniciais + subsequentes de ações) apresentaram queda no volume de 37,6% em relação a agosto. Foram realizadas no mês dois IPOs, totalizando 11 negócios em 2020 – número recorde considerando o período de análise do boletim, a partir de 2014. No ano, essas operações corresponderam a R$ 13,8 bilhões, já superando o volume registrado de 2019 (R$ 10,2 bilhões). Já os follow-ons totalizaram R$ 55,4 bilhões em 2020, o que corresponde a 23,4% do total das emissões no período e 4,6% acima do volume emitido no mesmo período do ano anterior.

Os ativos relacionados à securitização (CRI, CRA e FIDC) apresentaram volume emitido de R$ 4 bilhões, cerca de 88% acima do montante de agosto. No ano, esses ativos já representam 19,2% do total emitido contra uma parcela de 16% do mesmo período do ano anterior. Já os fundos de investimentos imobiliários, que detêm boa parte desses ativos, registrou um volume de R$ 2,3 bilhões, 46,3% abaixo do que foi emitido em agosto. Em 2020, o montante emitido desses fundos foi de R$ 29,7 bilhões contra R$ 25,2 bilhões do mesmo período de 2019.

 

Grafico_securitizacao.jpg

 

Já as emissões no mercado externo voltaram em setembro com três operações de renda fixa no total de US$ 2 bilhões, totalizando no ano US$ 20,45 bilhões no período.