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Boletim de Mercado de Capitais

Renda fixa é destaque no mercado de capitais em agosto

O mercado de capitais alcançou R$ 50,6 bilhões em captações no mês de agosto. Com esse resultado, o acumulado do ano chegou a R$ 355,5 bilhões – 65% a mais do que no mesmo período do ano passado. As ofertas em andamento e análise somam R$ 32,5 bilhões.

Com o total de R$ 34,1 bilhões, a renda fixa teve seu o segundo melhor desempenho mensal em 2021, ficando atrás apenas do mês de maio. As debêntures contribuíram com R$ 20,3 bilhões, respondendo por 40% do volume total de captações no mês. É o quinto mês consecutivo em que essas emissões se mantêm acima dos R$ 20 bilhões em recursos captados. A performance pode estar relacionada à maior atratividade que      esses papéis ganharam a partir do início do ciclo de alta dos juros,      também      iniciado no mesmo período. No ano, o somatório alcançado por esses títulos é de pouco mais de R$ 140 bilhões.Debentures.png

Em 2021, as principais destinações dos recursos obtidos com as debêntures seguem sendo capital de giro (27,2%), investimento em infraestrutura (20,8%) e refinanciamento de passivo (18,7%). Com relação à distribuição por detentores, os fundos de investimento (36,8%) e intermediários e demais participantes ligados à oferta (43,9%) predominam de forma significativa sobre os demais depositários. Vale destacar que, embora os principais subscritores não tenham se alterado, houve mudança relevante nos percentuais com relação ao ano passado. Em 2020 os fundos de investimento detinham 23,5% das ofertas e intermediários e demais participantes ligados à oferta respondiam por 64,3%.

Os FIDCs tiveram bom desempenho em agosto e registraram R$ 5,5 bilhões em captações. O acumulado do ano chegou a R$ 34 bilhões – 43,3% a mais que em 2020. Há ainda R$ 2,1 bilhões de ofertas desse ativo em andamento. Com desempenho semelhante, as notas promissórias tiveram o melhor mês do ano, com R$ 5,2 bilhões – o valor representa mais de um terço do volume total obtido por essas emissões em 2021.

Na renda variável, as ações alcançaram R$13,6 bilhões em agosto. Todo o montante foi obtido por meio dos IPOs (ofertas iniciais de ações), o que garantiu o segundo melhor mês do ano para essas ofertas – atrás apenas do mês de março. Com  esse resultado, os IPOs atingiram a marca de R$ 50 bilhões captados em 2021 – superando os R$ 45 bilhões alcançados durante todo o ano passado.IPOs.png

Ao final de agosto, os fundos de investimento representam 48,1% dos subscritores, seguidos pelos investidores estrangeiros, com 35,4% das ofertas. Boa parte desse montante foi destinada à aquisição de ativos e atividades operacionais (43,6%) – no mesmo período do ano anterior, essa destinação representava apenas 19,1% das emissões primárias.

Em 2021, as ações ultrapassaram R$ 103 bilhões em recursos captados, contra pouco mais de R$ 62 bilhões no mesmo período de 2020. As ofertas em andamento desses ativos totalizam R$ 12 bilhões.

Não foi registrada nenhuma emissão no mercado externo em agosto.