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Boletim Renda Fixa

IMA-Geral encerra o primeiro semestre com ganho de 7,9%

 

O primeiro semestre de 2019 foi marcado por incertezas na esfera política e econômica. No cenário doméstico, as expectativas em relação à aprovação da reforma da previdência – que impactou principalmente os ativos de longo prazo – e o baixo dinamismo da economia brasileira ditaram o ânimo do mercado no período. No cenário externo, os conflitos comerciais entre Estados Unidos e China, as dúvidas em relação ao crescimento global e a inesperada inclinação para uma política mais dovish do FED e BCE aumentaram a volatilidade nos mercados emergentes. Mesmo nesse cenário, o IMA-Geral acumulou alta de 7,9% entre janeiro e junho de 2019, o melhor desempenho para esse período desde 2016.

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Em fevereiro e março, observamos a reversão do otimismo inicial, devido à falta de clareza em relação à reforma da previdência, além dos temores quanto à desaceleração do crescimento global. Após aprovação do projeto de reforma da previdência na CCJ, em abril, o mercado aumentou as apostas de redução na taxa Selic ainda em 2019, reflexo também do fraco dinamismo da economia brasileira. Em junho, a confirmação dessas apostas, tanto pelo Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA, como pelo mercado, no boletim FOCUS, com as expectativas de maior liquidez internacional, levou a uma nova rodada de precificação dos ativos em mercado – o IMA-Geral registrou alta de 2,0%, a maior desde outubro de 2018.

 

Os títulos de longo prazo, mais sensíveis à sustentabilidade fiscal, apresentaram os melhores retornos no semestre. O IMA-B5+ foi o grande destaque, registrando alta de 21,12%, o melhor resultado para esse período desde 2007. O IRF-M1+, registrou avanço de 8,35% enquanto o IMA-B5 apresentou variação de 7,28%. Os demais subíndices, de menor duration, de menor risco e rentabilidade, IRF-M1 e IMA-S, rentabilizaram 3,32% e 3,08% no período, respectivamente.

A procura maior dos investidores por ativos de renda fixa a partir do cenário de manutenção dos juros em patamares baixos impactou a rentabilidade dos ativos corporativos no primeiro semestre deste ano. Os subíndices da família IDA atrelados ao IPCA, o IDA-IPCA Infraestrutura e o IDA-IPCA ex-Infrastrutura, apresentaram a melhor rentabilidade semestral desde o início da série, em 2015, 9,87% e 8,07%, respectivamente. Já o índice de menor duration, IDA-DI, obteve retorno de 3,49%. O IDA-Geral registrou variação semestral de 5,92%.

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