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Boletim Renda Fixa

Títulos públicos valorizam 1,72% em outubro

 

No mercado de títulos públicos, o IMA-Geral encerrou outubro com variação de 1,72%, refletindo uma melhora pontual dos cenários doméstico e externo. A aprovação da reforma da Previdência no Senado Federal junto à nova redução da taxa Selic, reforçaram as expectativas quanto à permanência de um ambiente de juros baixos no Brasil. No campo externo, a trégua na guerra comercial entre Estados Unidos e China combinada com os dados da economia americana, no início do mês, que reforçaram as apostas para um novo corte de juros, impulsionaram a valorização dos ativos nos mercados financeiros mundiais.

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Confirmando a renovação das apostas de que os juros baixos devem permanecer em patamar mais baixo e por um período mais longo, os subíndices de duration mais longa, IMA-B5+ e IRF-M1+, registraram os maiores ganhos mensais do segundo semestre, com 4,67% e 2,22%, respectivamente. Os demais títulos, IM-B5 e IRF-M1, avançaram 1,65% e 0,62%, nessa ordem, em linha com aqueles apresentados em setembro, quando registraram uma das suas maiores rentabilidades no ano. O IMA-S, encerrou o período com variação de 0,48%.

Desde 2017, com a trajetória de queda dos juros para patamares mínimos históricos e o aumento das ofertas de debêntures, devido à redução da participação do BNDES no financiamento privado, o mercado secundário de debêntures vem apresentando um aumento relevante nos números de negócios registrados. Um exercício que sugere a elevação da liquidez no segmento, é mostrar a trajetória da relação do número de ativos negociados sobre aqueles que estão em mercado e  são elegíveis à negociação no secundário. O resultado dessa simulação, em outubro, seria de 4,2%, bem superior à que foi registrada nos últimos anos – em dezembro de 2017 e dezembro de 2018 foram registradas 1,9% e 2,8%, respectivamente.

Em relação ao IDA, índice que reflete a trajetória dos preços dos ativos corporativos, o destaque positivo no mês ficou com o IDA-IPCA Ex-infraestrutura, com variação de 2,2% em outubro, o melhor resultado mensal desde abril deste ano. Esses papéis apresentam a melhor performance entre os subíndices do IDA em 2019, com 13,9% acumulado até outubro. Já os papéis de infraestrutura registraram um avanço mais modesto, 0,79%, enquanto o IDA-DI apresentou o menor ganho mensal da sua série histórica (0,06%). Este resultado decorre da perda de atratividade dos ativos indexados ao DI diante das constantes revisões para baixo da taxa Selic.

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