A CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras) divulgou nesta semana a Agenda do Setor Financeiro para 2019. Entre os 23 temas e 245 subtemas que serão tratados ao longo do ano, o desenvolvimento do mercado de capitais é um dos pontos-chave, incluindo uma série de aspectos que também integram as nossas pautas para o setor.

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Entre as ações traçadas, estão medidas de apoio à diversificação de investidores; ampliação do acesso de investidores e empresas ao mercado de capitais; e criação de varas de justiça especializadas em mercado de capitais, entre outros assuntos. O documento também indica o apoio da CNF a propostas de criação de instrumentos de captação de recursos de longo prazo.

As posições apresentadas na agenda procuram antecipar discussões e responder a questões recorrentes do mercado. Construído a partir de temas que estão em pauta junto ao Congresso Nacional, ao Poder Executivo e aos Tribunais Superiores, o documento será apresentado aos formuladores de políticas públicas e demais agentes que influenciam o ambiente de negócios.

O material também aborda a educação financeira e sua importância para que os consumidores possam escolher as melhores alternativas para investirem suas reservas, tomarem crédito ou comprarem a prazo. Na parte sobre financiamento de longo prazo, são discutidas questões como tributação dos produtos financeiros e incentivo ao financiamento privado às exportações, além de privatizações, parcerias público-privadas e a proposta para a criação da Ling (Letra Financeira de Infraestrutura Garantida), que seria mais uma alternativa de recursos para os financiamentos de infraestrutura.

A agenda trata, ainda, sobre meios eletrônicos de pagamento, questões tributárias, bancárias e previdenciárias, eficiência e segurança jurídicas, crédito imobiliário, taxa de juros e margens bancárias, entre outros assuntos.

Conheça a CNF

A confederação tem o objetivo de orientar, coordenar, defender e representar os interesses das instituições financeiras, contribuindo para a evolução econômica do país desde 1986. É credenciada pelo regimento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para elaborar, por exemplo, propostas de emendas, pareceres e possuir assentos nas comissões.

Entre as entidades que integram a CNF, estão a ANBIMA, ABBC, Abecip, Ancord, B3, Febraban, entre outras. Também atuamos na confederação com a participação de José Carlos Doherty, nosso superintendente-geral, como diretor executivo e Thiago Baptista, nosso gerente de Controladoria e Administração, como membro do conselho fiscal.