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ANBIMA revisa projeções e Selic deve chegar a 13,25% em 2022

Grupo Consultivo Macroeconômico destaca indicativos do FED que pode aumentar os juros

Os juros devem continuar a trajetória de alta neste ano e chegar a 13,25% em junho, patamar no qual deve permanecer até o final de 2022, de acordo com os economistas do Grupo Consultivo Macroeconômico da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

As projeções anteriores, de 12,75%, foram revisadas em um cenário externo com mais riscos diante dos indicativos do Federal Reserve Bank (FED) que pode aumentar os juros em 0,5% e da piora da Covid na China que resultou no retorno de medidas de restrição de atividades econômicas e de mobilidade.

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Houve consenso que esses eventos resultarão em um menor crescimento do PIB mundial, tornando o cenário mais desafiador para os mercados emergentes, considerando ainda o contexto de incertezas quanto aos desdobramentos do conflito Rússia-Ucrânia.

Entre os economistas do grupo, uma redução dos preços das commodities, resultado da provável queda de demanda chinesa, ajudará no combate à inflação no Brasil, mas não seria o suficiente para a reversão da trajetória dos preços, diante da resiliência inflacionária e sua disseminação nos diversos segmentos da economia

A expectativa é que a Selic suba mais 1% nesta terceira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central), chegue a 13,25% na reunião de junho e se mantenha nesse patamar até o final do ano. O grau de incerteza relacionada à conjuntura econômica ao longo de 2022 transparece na diferença entre a máxima e a mínima projetadas pelos economistas para dezembro deste ano com 12,75% e 14,25%, respectivamente.

Esses números mostram que já não há mais a tese de que haveria espaço para baixar os juros ainda em 2022. Ao mesmo, coexistem expectativas de que o BC possa elevar os juros além da mediana de 13,25% para este ano.

Em relação às estimativas de inflação, o Grupo revisou a mediana para 2022 de 6,3% para 7,9% em relação à reunião de março. A máxima e a mínima apuradas foram 8,7% e 6,9%, respectivamente, um cenário bastante diferente do início do ano quando a mediana do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) era de 5,2%. 

Na discussão sobre atividade econômica, os economistas do Grupo ressaltaram um maior dinamismo no nível de atividade nestas últimas semanas com recuperação do varejo, indústria e alguns segmentos dos serviços. Para o PIB deste ano, o grupo revisou a taxa de crescimento de 0,30% para 0,60%.

Apesar de incerteza na economia doméstica e global, à projeção da taxa de câmbio para o final deste ano, revela revisão de R$ 5,30 para R$ 5,10, mas o grupo acredita que essa variável pode apresentar uma volatilidade relevante ao longo do ano.

Quanto às questões fiscais, o Grupo destacou a melhora ocorrida nas contas públicas nos últimos meses, sobretudo em função do aumento de arrecadação, como resultado da combinação de uma recuperação da atividade, ganho de receitas provenientes do petróleo e uma inflação mais alta ajudando as receitas. A queda da relação da dívida bruta em relação ao PIB para este ano vem sendo relevante – em abril a projeção é de 81,1% contra 84,99% previsto no final do ano passado.

Sobre o Grupo Consultivo Macroeconômico

O Grupo Consultivo Macroeconômico da ANBIMA é composto por 24 economistas de instituições associadas. Eles se reúnem a cada 45 dias, em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central), para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

SOBRE A ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 270 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de regulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.

 

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