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ANBIMA Summit: "As pessoas são o problema", diz Amy Webb

Futurista considera que para lidar com os desafios dos próximos anos é necessário ter a mente aberta e lutar contra a desinformação

As rápidas mudanças tecnológicas podem parecer assustadoras e trazer vários dilemas éticos, mas, para a futurista Amy Webb, fundadora da consultoria Future Today Institute, elas também podem contribuir para o alcance de melhorias sociais e ambientais. Amy e o advogado Ronaldo Lemos participaram do painel “O futuro é logo ali”, na noite desta quarta-feira, 27, durante o ANBIMA Summit.

Este é o caso, por exemplo, das finanças descentralizadas (DeFi), como as critpomoedas, os smart contracts e os tokens. Para Amy, as finanças descentralizadas são uma grande fonte de oportunidade para a população desbancarizada. Isso porque as moedas digitais e as carteiras digitais são inclusivas ao permitir que mais pessoas participem do mercado financeiro, na medida em que impõem menos exigências do que as necessárias para abrir contas em bancos tradicionais.

E, nesse novo mundo movido a algoritmos e mais tecnológico, haverá espaço para as pessoas no setor financeiro? Amy acredita que, em meio aos algoritmos e transações de alta frequência, as pessoas continuarão sendo necessárias para atividades que envolverem pensamento crítico.

Quanto ao metaverso (realidade digital que mescla realidade aumentada, interação via redes sociais e transações com criptomoedas), a futurista espera que ele destrave oportunidades e experiências transacionais para as pessoas. Amy disse que o metaverso não é apenas um jogo em que tudo é animado, pois ele permite coisas como o licenciamento dos próprios dados – o que colocará as pessoas no controle da tomada de decisões.

Com relação à “biologia sintética” (redesenho de organismos e programação de estruturas biológicas como se fossem computadores), Amy também enxerga oportunidades e ameaças. Com os eventos climáticos extremos e o endurecimento de regras ambientais por parte de vários países, atividades como a pecuária tradicional podem se tornar cada vez mais custosas – o que pode significar uma ameaça para aqueles que não se adaptarem e não partirem para a produção de carne de laboratório. Ao mesmo tempo, abre oportunidades para países que saírem na frente desse processo. Mas ela ressaltou que isso vai exigir uma mudança na forma de fazer as coisas.

A carne de laboratório é um dos exemplos que Amy citou como possíveis usos da tecnologia aplicada à biologia, e que podem também contribuir para mitigar os efeitos do aquecimento global. Outro é o uso de árvores modificadas que capturam mais gases do efeito estufa. “As pessoas são o problema”, afirmou. São elas que precisam estar dispostas a mudar aspectos do cotidiano, abrir a mente e lutar contra a desinformação que caminha ao lado das transformações e novas tecnologias, considera a futurista. 

 

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