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ANBIMA Summit: open insurance vai melhorar experiência e oferta de produtos para consumidor, diz Brandi, da Susep

Implementação, que acontece em três etapas, terá início em dezembro deste ano

O open insurance, que começa a ser implementado no Brasil neste ano, vai empoderar o consumidor e facilitar a experiência do cliente no mercado de seguros, contribuindo para desenvolver o segmento e os produtos disponíveis hoje no país, afirmou Vinicius Brandi, diretor da Susep (Superintendência de Seguros Privados), durante o ANBIMA Summit.

Em conversa com Patricia Herculano, nossa superintendente de Representação Institucional, o executivo afirmou que um dos principais benefícios do sistema é o potencial de ampliação de acesso ao mercado e de inovação, que vai ser alcançado a partir de um ambiente em que se tem maior competitividade e maior eficiência operacional.

“A partir do compartilhamento de dados dos consumidores com outras empresas do mercado, em ambiente seguro e de concorrência aberta, o cliente vai ter acesso a produtos cada vez mais baratos, eficientes e adaptados a suas necessidades”, disse Brandi, que participou do painel “O que esperar do open insurance”, no quarto dia do evento.

A implementação do open insurance no país começa ainda neste ano e envolve as instituições participantes do mercado, com a disponibilização dos canais de atendimento e produtos comercializados. A segunda etapa será lançada em setembro de 2022, em uma fase de compartilhamento de dados pessoais pelos consumidores que tiverem interesse. A terceira e última fase se inicia em dezembro do próximo ano, com a efetivação e ativação da infraestrutura e a contratação de serviços neste ambiente. Nesta etapa, já será possível contratar seguros, modificar apólices e fazer resgates, por exemplo.

“Há um potencial de inovação muito grande com a mudança, e assim esperamos atrair novos clientes para o mercado de seguros, beneficiando todos os participantes com o crescimento e a sofisticação deste segmento, além da promoção da cidadania financeira”, afirmou.

Maior desafio é criar cenário convidativo para investidor

O sucesso do open insurance depende da participação dos consumidores e do compartilhamento de dados. Para isso acontecer, o executivo da Susep afirma que é preciso promover uma mudança cultural e de comportamento, em que as pessoas percebam os benefícios do compartilhamento no acesso a produtos e serviços cada vez mais baratos e de melhor compreensão, e que atendam suas reais necessidades.

O Brasil conta com uma cobertura de seguros muito baixa, inferior a outros países de renda comparável e muito menor do que nações desenvolvidas. “O seguro é um instrumento fundamental para o desenvolvimento socioeconômico de um país e na melhora das condições de vida das pessoas, para a sustentabilidade das empresas e o sucesso dos projetos de investimento”, afirmou Brandi. “Os benefícios serão ainda mais intensos porque o open insurance vai estar integrado a outros segmentos do mercado financeiro, como o open banking”.

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