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Estudo da ANBIMA mostra contribuição do mercado de capitais para o desenvolvimento econômico brasileiro

O mercado de capitais consolidou nos últimos anos sua contribuição para o crescimento da economia real do país por meio do financiamento a empresas dos mais variados setores, investimentos em cadeias produtivas estratégicas e mobilização da poupança privada. Essa é a conclusão do estudo “A contribuição do mercado de capitais para o desenvolvimento econômico elaborado pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

“O mercado, muitas vezes, é visto como uma força invisível, sem associação direta com a economia real. Esse estudo procura tangibilizar essa relação, mostrando a contribuição dos instrumentos de dívida corporativa para o crescimento das empresas. Os números falam por si”, afirma Carlos André, presidente da ANBIMA

+ Confira o estudo  “A contribuição do mercado de capitais para o desenvolvimento econômico” na íntegra

O reflexo mais expressivo da importância do mercado de capitais na economia brasileira é a parcela dos ativos de renda fixa como fonte de financiamento das empresas. Esse conjunto de ativos corresponde a 31% da dívida de companhias não financeiras em 2024, o dobro do observado (16%) em 2017, segundo dados do Banco Central.

Olhando setorialmente, no período de 2018 a 2024, os maiores volumes de emissões de ativos de renda fixa (debêntures corporativas, notas comerciais e notas promissórias) concentram-se nos segmentos de energia elétrica, transporte e logística, comércio atacadista e varejista, empreendimentos e participações, locação de veículos e TI e telecomunicações. 

Para muitos segmentos da economia, o mercado de capitais vem se consolidando como importante fonte de financiamento. Para efeitos de comparação, no agronegócio, o estoque de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e de Fiagros (Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais) em mercado equivale a 31% do saldo do crédito rural. Há quatro anos, correspondia a 19%. 

Outro setor que se beneficiou do crescimento sustentável do mercado de capitais foi o de infraestrutura. Apenas com as debêntures incentivadas, as empresas captaram R$ 411,7 bilhões entre 2018 e 2024, com destaque para os projetos ligados a energia elétrica, que responderam por 41,6% desse valor, seguido de transporte e logística (23,7%) e saneamento (12%). 

“O mercado de capitais não contribui somente com as empresas. Na outra ponta está o investidor, que compra esses ativos para construção de poupança e patrimônio.  E estamos falando de todo tipo de investidor, do pequeno ao alta renda”, diz Zeca Doherty, diretor-executivo da ANBIMA.

Os dados mostram que o segmento de varejo ultrapassou o de private na aquisição de títulos de renda fixa nos últimos dois anos.  Em 2024, o varejo respondeu por R$ 186,7 bilhões da carteira de renda fixa, enquanto o private ficou com R$ 144,3 bilhões.

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