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Fundos registram captação líquida positiva de R$ 16,7 bilhões em julho

Resultado foi impulsionado pela categoria de renda fixa, com destaque para os fundos do tipo crédito livre

Os fundos de investimento registraram captação líquida de R$ 16,7 bilhões em julho, segundo dados da associação. O valor é inferior ao do mês anterior, quando as entradas líquidas somaram R$ 36 bilhões. No acumulado de 2025, o saldo também é positivo, totalizando R$ 25,9 bilhões.

A captação foi impulsionada pelos fundos de renda fixa, que seguem se beneficiando da taxa de juros brasileira, atualmente no nível mais alto em quase duas décadas. Essa categoria registrou entradas líquidas de R$ 21,2 bilhões em julho — avanço em relação aos R$ 10,8 bilhões observados em junho.

“A decisão do Copom de manter a Selic em patamar elevado contribui para a continuidade de uma estratégia mais conservadora entre os investidores. Nesse contexto, os fundos de renda fixa devem seguir como principal motor de crescimento e estabilidade da indústria”, afirma Pedro Rudge, diretor da ANBIMA.

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Dentro da categoria de renda fixa, os fundos do tipo Duração Livre Crédito Livre — que podem alocar mais de 20% da carteira em títulos de crédito de médio e alto risco, no Brasil ou no exterior — continuam a concentrar os maiores aportes, com captação líquida positiva de R$ 14,6 bilhões.

Na ponta negativa, os fundos de ações lideraram as retiradas no mês, com saída líquida de R$ 5 bilhões — o maior volume entre todas as categorias, posição que vinha até então sendo ocupada pelos multimercados. Apesar disso, o montante é inferior ao registrado em junho, quando os resgates líquidos somaram R$ 6 bilhões.

Os multimercados, por sua vez, tiveram saídas líquidas de R$ 1,1 bilhão em julho, frente aos R$ 7,3 bilhões do mês anterior, indicando uma desaceleração nos resgates. No acumulado do ano, no entanto, essa categoria ainda lidera em retiradas, com captação líquida negativa de R$ 75,9 bilhões.

Nos fundos de ações, os do tipo livre — que não seguem uma estratégia específica — concentraram as maiores saídas líquidas em julho: R$ 3,2 bilhões. Entre os multimercados, os do tipo macro lideraram os resgates, com saídas de R$ 1,8 bilhão.

Entre os demais tipos de fundos, os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) tiveram captação líquida de R$ 2,7 bilhões. Os FIPs (Fundos de Investimento em Participações) registraram entradas líquidas de R$ 268,1 milhões, enquanto nos fundos cambiais a captação líquida totalizou R$ 149,3 milhões. Já os fundos de previdência tiveram saldo positivo de R$ 40,4 milhões. Por outro lado, os ETFs (fundos de índice) apresentaram resgates líquidos de R$ 1,5 bilhão.

Rentabilidade 

Na categoria de renda fixa, os fundos do tipo dívida externa, que investem no mínimo 80% de seu patrimônio líquido em títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União, registraram o melhor desempenho do mês, com rentabilidade de 3,11%

Entre os multimercados, o destaque foi o tipo estratégia específica, com ganho de 1,42% em julho. Já na categoria de ações, apenas os fundos que investem em uma única empresa fecharam o mês no azul, rendendo 0,19%.