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Gestoras de crédito privado lideram crescimento da indústria de fundos

A quantidade de gestoras de fundos especializadas em crédito privado foi a que mais cresceu nos últimos seis anos frente a casas cujo foco de atuação são ações, mercado imobiliário, empresas fechadas, renda fixa e as que não têm uma especialidade específica (multiestratégias). 

É o que aponta dados da associação. Até abril, havia 164 casas com foco em títulos de renda fixa privados (CDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs, debêntures e FIDCs) — em 2019, eram apenas 60. Ou seja, o número de gestoras de crédito privado avançou 173%.

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Neste período, os juros subiram de 2% para 15%, favorecendo ativos de renda fixa, sobretudo no crédito privado. Como muitos desses títulos são isentos de imposto de renda para pessoas físicas (exceto os CDBs e FIDCs), tornaram-se ainda mais atrativos nesse cenário, impulsionando o crescimento dessas gestoras”, afirma Pedro Rudge, diretor da ANBIMA.

Como resultado, a participação do crédito bancário (CDBs, LCIs e LCAs) nas carteiras dos fundos passou de 6% para 10%, enquanto o crédito não bancário (debêntures, CRIs e CRAs) dobrou, de 4% para 8%. Juntos, esses ativos representavam 10% das carteiras em 2020 e chegaram a 18% em 2025.

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A participação de fundos estruturados, como os de Direitos Creditórios (FIDCs), imobiliários (FIIs) e de investimento privado (FIPs) nas carteiras dos fundos também cresceu no período analisado, passando de 3% para 5%.

Em segundo lugar de crescimento no período analisado, ficam as gestoras que atuam no setor imobiliário, que saltaram de 34 para 91, ou seja, um aumento de 167%. Em terceiro, vêm as que investem em empresas fechadas (private equity), com avanço de 79%. O número de gestoras que atuam no segmento saltou de 87 para 156.

Já as gestoras multiestratégias (sem compromisso com nenhuma estratégia específica), que são maioria no mercado, cresceram 38%, de 356 para 492 casas. As gestoras especializadas em ações avançaram 24%, passando de 112 para 139 casas, enquanto as de renda fixa cresceram de 21 para 23, alta de 9,5%.