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Iosco: entidade muda plano de ação por conta dos impactos da pandemia

Prioridades incluem assuntos relacionados à volatilidade e restrição de liquidez

A Iosco (Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários) anunciou nesta quarta-feira, dia 8, mudança no seu plano de trabalho, priorizando algumas ações no lugar de outras por conta dos impactos da Covid-19. A partir de agora, o foco serão assuntos relacionados ao financiamento via mercado de capitais, que são mais expostos ao aumento de volatilidade e à restrição na liquidez. Isso inclui uma avaliação sobre fundos de investimento e garantias para derivativos de balcão (margem bilateral). Recentemente, a Iosco e o Comitê de Basileia, entidade que busca fortalecer a solidez dos sistemas financeiros no mundo todo, adiaram por mais um ano adoção dos requerimentos de margem bilateral, que ficou para 2022. A organização ainda analisará se deve tratar outras questões que não constam em seu plano atual, como proteção ao investidor, integridade dos mercados e riscos de conduta.

Segundo a Iosco, diante das restrições operacionais das instituições financeiras e das mudanças constantes no mercado devido os efeitos da pandemia, é necessário direcionar recursos para combater a crise.

Os trabalhos sobre uso de inteligência artificial e machine learning por intermediários e gestores de recursos; o impacto do crescimento das estratégias de gestão passiva e potenciais questões de conduta na provisão de índices; questões sobre market data; e o monitoramento da implementação dos princípios internacionais foram adiados ou pausados por enquanto.

A Iosco também adiou sua conferência anual, que seria realizada em Dubai, em junho, quando seriam discutidas as principais entregas do plano com os participantes dos comitês e a diretoria.  

Como era o plano de trabalho para 2020

No início do ano, a organização internacional havia definido seis prioridades, cinco das quais foram repactuadas de planejamento 2019. Eram elas: criptoativos; inteligência artificial e machine learning; investimento passivo e provisão de índices; distribuição no varejo e digitalização; fragmentação de mercados; e  dívida corporativa e empréstimos alavancados.

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