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MKBR22: Escassez leva à diminuição da capacidade cognitiva

 

Ao desenhar políticas públicas é importante pensar na capacidade dos cidadãos, particularmente, daqueles que não têm recursos suficientes, e ter em mente que essa escassez pode não ser apenas por conta de sua renda, mas em uma função do ambiente em que a pessoa se encontra. “O argumento aqui é que isso não é sobre os pobres. É sobre estar na pobreza. Também não é sobre pessoas específicas: é sobre as pessoas tendo que se preocupar com coisas quando elas não têm o suficiente”, diz o cientista comportamental Eldar Shafir, professor de Ciências Comportamentais e Políticas Públicas e professor de Psicologia e Relações Públicas na Universidade de Princeton. 

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Em palestra na noite desta quarta-feira (21), no MKBR22, ele, que é um dos autores de “Escassez: Por que ter muito pouco significa tanto”, explicou a teoria sobre as limitações cognitivas em condições de escassez de recursos. Também compartilhou parte de suas pesquisas e seus experimentos para exemplificar como os resultados foram obtidos e a teoria, construída.  

“A escassez é altamente exigente de atenção e nos faz focar em desafios imediatos de escassez, muitas vezes à custa de outras coisas, nos distraindo e encurtando nossos horizontes”, aponta. 

Segundo explicou o professor, quando uma pessoa vive na escassez financeira, ela está constantemente pensando em como fazer substituições. Sabe, por exemplo, o preço das mercadorias no supermercado e faz as opções de compras tendo em conta que, ao levar um produto, qual outro está deixando de comprar.

Já quando dinheiro não é um limitador, o indivíduo não saberá os valores de cabeça. O mesmo vale para outros tipos de falta, como o tempo. “Na escassez você está focando no que é urgente e tem de pensar em compensações”, destaca.

Indo além, Shafir detalhou que a escassez exige muito da atenção das pessoas, obrigando-as a fazer malabarismos com as coisas que não têm o suficiente. “A escassez nos concentra em desafios imediatos e nos distrai de outras coisas que estão na nossa periferia e mais adiante no horizonte”, ressalta.

 

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