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Podcast #VaiFundo: a transparência na remuneração dos prestadores de serviços

A nova regulação de fundos de investimento prevê a distinção das taxas de administração, gestão e a taxa máxima de distribuição do fundo

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No segundo episódio da série especial do podcast #VaiFundo sobre a Resolução 175, Daniel Maeda, superintendente de supervisão de investidores institucionais da CVM, e Pedro Rudge, sócio fundador da Leblon Equities, se debruçaram sobre as mudanças na remuneração dos prestadores de serviços e o processo de adaptação da indústria. A iniciativa integra a Agenda de Desenvolvimento de Mercado do ANBIMA em Ação, um conjunto iniciativas que elegemos como prioritárias para o biênio 2023/204.

Ao invés de uma única taxa de administração, a nova norma prevê que os fundos divulguem obrigatoriamente três taxas: de administração, de gestão e a máxima de distribuição. Segundo Maeda, a alteração busca auxiliar o cotista em suas decisões, ampliando a transparência do que será remunerado com o seu capital na aquisição de cotas de um fundo.

“É muito justo para o investidor que ele possa conhecer melhor como essa remuneração funciona. Em vez de ver que está pagando 2% de taxa de administração para o fundo, por exemplo, ele passa a ter um detalhamento das porcentagens. Ou seja, saberá quanto está pagando para o distribuidor, o gestor e o administrador”, explica o superintendente da CVM. 

Rudge destaca que, além desse conceito de individualização das taxas, outra novidade importante é que elas não serão mais relacionadas entre si. “Hoje, se um gestor paga uma taxa de distribuição maior para um determinado distribuidor, ele recebe menos, e vice-versa. No novo arcabouço isso não será mais possível, os fundos precisarão pré-definir quanto é a taxa de gestão e a taxa máxima de distribuição”, comenta. 

A alteração no acordo de remuneração também foi discutida pelos convidados do podcast. Com a nova norma, a taxa de performance deve ser paga ao gestor, sendo que foram vedados os rebates dessa taxa para os distribuidores.  

“Diante da complexidade da remuneração, abrimos um pouco mais para fundos de qualificados e profissionais, onde os cotistas são capazes de calcular e compreender melhor essa forma de remuneração”, comenta Maeda. “Esses fundos têm maior liberdade de estipular a divisão da taxa de performance e a reversão de parte dela para o distribuidor.”  

Ouça o podcast #VaiFundo: 

O segundo episódio da série especial sobre a Resolução 175 está disponível nas principais plataformas de podcast: Spotify, Spreaker, Deezer, iHeartrádio, Podcast Addict, Castbox, Podchaser, Apple Podcasts e Google Podcasts 

Conheça o ANBIMA em Ação
ANBIMA em Ação é o conjunto das principais iniciativas da Associação para este e o próximo ano. Esse planejamento estratégico foi elaborado a partir de uma ampla consulta aos nossos associados, instituições parceiras, reguladores e lideranças da ANBIMA e resultou em três grandes agendas de trabalho: Agenda de Desenvolvimento de Mercado, Agenda de Serviços e Agenda Estruturante. Confira cada uma aqui

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