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Podcast #VaiFundo: agendas ESG e cripto avançam com a Resolução 175

Nova regulação de fundos define requisitos de identificação dos fundos sustentáveis e equipara os criptoativos a ativos financeiros

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A série especial do podcast #VaiFundo sobre a Resolução 175 chega ao último episódio da primeira temporada. A iniciativa integra a agenda de desenvolvimento de mercado do ANBIMA em Ação, que reúne as nossas prioridades para o biênio 2023/2024. Os avanços da regulação nos âmbitos ESG (aspectos ambientais, sociais e de governança) e de criptoativos são os ganchos principais do podcast. 

Participam do episódio Pedro Castelar, chefe de gabinete da presidência da CVM, Luzia Hirata, gerente de investimentos ESG na Santander Asset Management e Nicole Dyskant, cofundadora do Dyskant Advogados. Logo no início da conversa, Castelar explica os fatores que levaram a reguladora a incluir na norma os ativos verdes e os criptoativos, cada vez mais relevantes no mercado. 

“Eu destacaria três [motivos]: o primeiro é a demanda, o segundo é o amadurecimento desses mercados e o terceiro acho que é o fomento a políticas públicas”, diz. Ele lembra que os temas ESG e criptoativos repercutiram bastante na audiência pública sobre a norma de fundos, a mais comentada na história da CVM. 

Fundos ESG e créditos de carbono 

A partir do diálogo com a ANBIMA e os participantes do mercado, a CVM definiu os requisitos de identificação dos fundos sustentáveis, reforçando a relevância da agenda ESG no mercado brasileiro. Embora ainda haja espaço para a evolução da norma nos próximos anos, Luzia acredita que efeitos positivos já serão percebidos. 

“Os participantes vão conseguir entender melhor o que pode ser considerado um fundo de investimento sustentável, quais são os critérios e as práticas da própria gestora nesse sentido. Além da escolha dos ativos, também tem todo um trabalho de sistematização e uso das metodologias adequadas. Tudo isso a 175 trouxe de forma mais abrangente, mas com essa mensagem de transparência”, destaca Hirata. 

Luzia e Castelar também comentaram sobre os créditos de carbono – eles concordam que existem desafios para a criação de um mercado regulado e uma discussão ampla ainda será necessária até que os ativos possam ser comercializados de forma segura. A experiência adquirida com os CBios, incluídos na norma, deve facilitar a constituição de um arcabouço para os créditos de carbono no futuro. 

Criptoativos 
A Resolução 175 equipara os criptoativos a ativos financeiros, assim, permite que sejam investidos por meio de fundos também. Entretanto, a norma limita os fundos nacionais que serão ofertados para o varejo a um investimento de até 10% do patrimônio líquido em criptoativos. Nicole avalia que o Brasil já está bem-posicionado na infraestrutura de prestação de serviços relacionados a ativos digitais e conta com um público investidor aderente aos criptoativos. 

Para a cofundadora da Dyskant Advogados, eventos como o “inverno cripto”, a baixa na precificação desses ativos e as notícias sobre exchanges insolventes esfriaram o mercado institucional – por outro lado, o varejo segue cada vez mais interessado nos ativos digitais. 

“É natural que os institucionais levem um tempo maior para entrar no mercado novo, não é à toa que têm um mandato de diligência, eles precisam ter muita certeza de onde estão entrando. Com a cabeça de compliance e risco de asset, entendo a cautela. Mas os ativos em si continuam muito procurados [pelo varejo] e a categoria é promissora”, afirma Nicole. 

Ouça o podcast #VaiFundo 

O último episódio da série especial do podcast #VaiFundo sobre a Resolução 175 já está disponível nas plataformas de áudio, escolha a sua preferida e ouça: Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Deezer, Spreaker, iHeartrádio, Podcast Addict, Castbox e Podchaser

Conheça o ANBIMA em Ação 
ANBIMA em Ação é o conjunto das principais iniciativas da Associação para este e o próximo ano. Esse planejamento estratégico foi elaborado a partir de uma ampla consulta aos nossos associados, instituições parceiras, reguladores e lideranças da ANBIMA e resultou em três grandes agendas de trabalho: de desenvolvimento de mercado, de serviços e estruturante. Confira cada uma aqui

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