Títulos públicos e privados indexados à inflação têm as melhores rentabilidades do primeiro semestre
Índices cujos papéis acompanham o IPCA e a Selic tiveram as maiores valorizações do período
Os títulos públicos e privados indexados à inflação apresentaram as maiores rentabilidades do primeiro semestre de 2021, de acordo com os resultados dos nossos índices de mercado. Além desses, os papéis com rendimentos balizados pela taxa Selic tiveram as melhores performances do período.
Os maiores retornos foram obtidos pelos títulos corporativos: o IDA-IPCA ex-Infraestrutura, que acompanha as debêntures sem benefício fiscal (prazo médio de 4,1 anos), teve ganhos de 4,3% entre janeiro e junho; o IDA-DI, que reflete os títulos indexados ao DI, atingiu retorno médio de 3,1%; e, na sequência, o IDA-IPCA Infraestrutura, que considera as debêntures de infraestrutura (prazo médio de 4,8 anos), rendeu 2,51%.
Entre os títulos públicos, a maior valorização do primeiro semestre ficou com aqueles englobados pelo IMA-B5, índice que reflete carteiras indexadas ao IPCA com prazos de vencimento de até cinco anos, cujo retorno foi de 1,29%. Os papéis que acompanham a taxa Selic diária, que fazem parte do IMA-S, tiveram ganho médio de 1,23%. Já o IMA-B5+, cujos títulos têm duração média de 12 anos, teve retorno positivo de 0,83% em junho, mas, no resultado acumulado do primeiro semestre, registrou perda de 2,55%. “A performance dos papéis com prazos maiores no primeiro semestre, em certa medida, representa as incertezas dos investidores em relação ao longo prazo”, afirma Hilton Notini, nosso gerente de Preços e Índices.
As carteiras dos títulos prefixados foram afetadas no primeiro semestre com o aumento da inflação e da Selic. O índice IRF-M1+, que engloba os papéis com vencimentos acima de um ano, teve retorno negativo de 3,3% no período. Já o IRF-M1, com prazos menores do que um ano, subiu 0,81%.