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Volume de ofertas no mercado de capitais é recorde para um primeiro semestre

Entre janeiro e junho, foram movimentados R$ 253 bilhões entre operações de renda fixa e variável

As empresas brasileiras levantaram R$ 253 bilhões no mercado de capitais entre janeiro e junho deste ano, volume recorde para um primeiro semestre desde o início da nossa série histórica, em 2011.O montante é 65% maior do que o registrado no mesmo período de 2020.

Entre as ofertas de renda variável, o total de R$ 68 bilhões também é o maior da série histórica. Desse montante, R$ 35,7 bilhões partiram de 25 IPOs (ofertas iniciais de ações) e R$ 32,3 bilhões de 14 follow-ons (ofertas subsequentes). A maior parte das operações realizadas no semestre ficou com os fundos de investimento (46,4%), seguidos pelos investidores estrangeiros (34,8%). Já os investidores pessoas físicas foram responsáveis pela subscrição de 8,5% do volume de ofertas, superando os percentuais obtidos nos dois últimos anos (7,2% em 2020 e 7,1% em 2019). “O equilíbrio entre o apetite dos investidores locais e estrangeiros é muito saudável” afirma José Eduardo Laloni, nosso vice-presidente. Até o fim de junho, outros 28 IPOs estavam em análise na CVM.

Na renda fixa, as debêntures são o destaque. Ao longo do primeiro semestre, 198 operações levantaram R$ 99,4 bilhões. O montante representa 82% do total captado em 2020. Já o mercado secundário de debêntures movimentou R$ 102,3 bilhões no período.

Dez anos da Lei 12.431
Em junho, foram completados dez anos da lei 12.431, que estabelece incentivo fiscal aos investidores pessoa física na subscrição de debêntures voltadas a projetos de infraestrutura. Ao longo de todo esse período, foram emitidos R$ 139,9 bilhões a partir desse instrumento. Apenas no primeiro semestre de 2021 foram R$ 19,9 bilhões. “Esse é um instrumento importante para o financiamento de longo prazo e também foi um dos responsáveis por atrair o interesse das pessoas físicas pelo mercado de capitais”, diz Laloni.

Renda fixa: demais instrumentos
Entre os demais instrumentos de renda fixa, a maioria apresentou alta no volume em relação ao primeiro semestre de 2020. Os fundos imobiliários alcançaram R$ 26,8 bilhões neste ano (avanço de 44,3%), os FIDCs (fundos de investimento em direito creditório) emitiram R$ 31,3 bilhões (aumento de 84,5%), os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) chegaram em R$ 13 bilhões (alta de 78,4%) e os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) atingiram R$ 8,7 bilhões (crescimento de 54,4%).

Mercado externo
As emissões de companhias locais no mercado externo atingiram US$ 5,65 bilhões (somente em renda fixa) em junho – o maior volume registrado para um mês neste ano. No primeiro semestre, as operações (incluindo renda fixa e variável) somaram US$ 29,9 bilhões.

+ Acesse a íntegra do Boletim de Mercado de Capitais

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