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Imprensa

ANBIMA: projeção da Selic no fim do ano cai para 4,5%

 

A Selic deve encerrar o ano a 4,5%, de acordo com o Grupo Consultivo Macroeconômico da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Este foi o quarto corte consecutivo nas projeções dos economistas (estava em 5,75% em junho, passou para 5,25% em julho e para 5% em setembro). A trajetória prevista é de queda de 0,5% após a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) que termina hoje, passando dos atuais 5,5% para 5%, e de mais 0,5% em dezembro, chegando aos 4,5%.

“Há espaço para que o ciclo de redução de juros seja mantido diante do balanço favorável para a inflação neste ano”, afirma Fernando Honorato, coordenador do Grupo da ANBIMA. Para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), os economistas reduziram as projeções de 2019 de 3,5% (apontada na reunião anterior do grupo, em setembro) para 3,3% em 2019, e de 3,8% para 3,6% em 2020. Os percentuais estão abaixo das metas estabelecidas para esses períodos, de 4,25% e 4%, respectivamente.

Quanto à atividade econômica, o grupo da ANBIMA revisou para cima a estimativa do PIB (Produto Interno Bruto) de 2019: de 0,8% (apontada nas últimas quatro reuniões) para 0,9%. Para 2020, a projeção de crescimento se manteve em 2%. “O cenário segue desafiador, mas alguns indicadores já apresentam melhora, como os mercados de crédito e de trabalho, o que torna o crescimento do país mais factível nos próximos meses”, completa Honorato.

Câmbio
O Grupo Consultivo Macroeconômico elevou a projeção do câmbio no fim deste ano de R$ 3,91 (apontado no relatório anterior) para R$ 4. O resultado, caso concretizado, equivalerá a desvalorização de 3,2% da moeda brasileira frente ao dólar. Para o fim de 2020, a estimativa também foi revisada para cima, de R$ 3,95 para R$ 4.

Confira o relatório completo


Sobre o Grupo Consultivo Macroeconômico

O Grupo Consultivo Macroeconômico da ANBIMA (nova denominação para o Comitê de Acompanhamento Macroeconômico) é composto por 25 economistas de instituições associadas. Eles se reúnem a cada 45 dias, em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central), para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.