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ANBIMA reformula modelo de certificação para gestores de recursos de terceiros

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) apresentou nesta quinta-feira (15) novas certificações para os profissionais que atuam na gestão de recursos de terceiros. Com o lançamento, a CGA (Certificação de Gestores ANBIMA) deixará de existir como é hoje e será substituída por três outras certificações.

Criada em 2009, a CGA habilita profissionais a serem gestores de fundos de investimento em instituições financeiras de todo o país. O cargo representa o topo da carreira em empresas de asset management. Desde a sua criação, cerca de 4 mil profissionais já conquistaram o título que permite trabalhar em uma indústria responsável por R$ 5,7 trilhões aplicados em mais de 21 mil fundos.

"A indústria brasileira de fundos de investimento evoluiu muito nos últimos anos, levando a uma grande transformação nas responsabilidades dos gestores," explica Daniel Pfannemuller, gerente de certificação da ANBIMA. "O momento é ainda mais desafiador em decorrência do patamar de juros baixos, o que exige mais sofisticação e estratégia dos profissionais". Diante deste cenário, a associação iniciou em 2019 um projeto para revisão da CGA com o objetivo de torná-la mais aderente às novas responsabilidades dos gestores.

O trabalho, realizado em parceria com uma consultoria especializada, contou com a participação de gestores de recursos de todo o país, que tiveram voz ativa no processo de análise de função, que foi uma das etapas do trabalho que deu origem às novas certificações.

Como resultado, foi criada uma estrutura composta por três certificações complementares que propõem uma qualificação mais completa e especializada de acordo com as atividades específicas desempenhadas pelo gestor, atendendo às necessidades encontradas durante a análise de funções e criando uma trilha de carreira específica para o setor.

As novas certificações ANBIMA para gestão de recursos são:

  • CGA (Certificação de Gestores ANBIMA): passa a designar os profissionais que fazem gestão de fundos de renda fixa, ações, multimercados e cambiais. O nome foi mantido em razão da relevância que ele já tem no mercado.
  • CGE (Certificação de Gestores ANBIMA para Fundos Estruturados): habilita profissionais serem gestores de fundos imobiliários (FII), fundos de investimento em participações (FIP) e fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC), também conhecidos como fundos estruturados.
  • CFG (Certificação ANBIMA de Fundamentos em Gestão): certificação feita na medida para quem busca diferenciação profissional para iniciar ou acelerar a carreira no mercado de gestão de recursos. Não será obrigatória para nenhuma função específica e nem habilita o profissional para ser gestor, mas será pré-requisito para se certificar nas demais.

Além de modernizar o processo de qualificação dos gestores, as novas certificações preenchem lacunas apontadas pelo próprio mercado.

"A CFG, por exemplo, nasceu após identificarmos que as gestoras tinham dificuldades em definir o nível de qualificação necessária para contratar profissionais para as áreas que dão apoio ao gestor", explica Pfannemuller. "Ela foi desenhada para dar essa visão geral da atividade e vai ajudar essas empresas a contratar profissionais mais preparados para o dia a dia do negócio".

A CGE, por sua vez, nasce para aumentar a qualificação em um setor em expansão. "A CGA atual já habilitava o profissional a atuar em FIIs, FIPs e FIDCs, mas o exame exigia que os candidatos se aprofundassem mais nos detalhes da gestão dos fundos tradicionais, que raramente faziam parte do dia a dia de quem trabalha com fundos estruturados", conta Pfannemuller. "A CGE traz sofisticação e especificidade necessárias para a qualificação destes profissionais, oferecendo uma formação sólida de todo o ecossistema desta parte específica do mercado."

Os primeiros exames dentro deste novo modelo estão previstos para março de 2021. Até lá, os interessados podem prestar normalmente as provas da CGA no modelo atual. Os profissionais que já têm CGA terão suas certificações convertidas automaticamente para o novo modelo, passando a ser detentores das três novas certificações, uma vez que ela já os autorizava a atuar em ambos os mercados da nova CGA e da CGE.

Todos os detalhes sobre as novas certificações da ANBIMA estão disponíveis no site da associação.

 

Certificações ANBIMA
A ANBIMA certifica profissionais do mercado financeiro brasileiro desde 2002 com as certificações CPA-10 (Certificação Profissional ANBIMA - Série 10), CPA-20 (Certificação Profissional ANBIMA - Série 20), CEA (Certificação ANBIMA de Especialistas em Investimento) e CGA (Certificação de Gestores ANBIMA). Em 18 anos, a Associação já emitiu cerca de 600 mil certificados.

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.