Fundos de investimento registram captação líquida de R$ 159,0 bilhões no primeiro semestre
Em junho, os fundos de investimentos registraram captação líquida negativa de R$ 16,5 bilhões, acumulando no ano um volume de R$ 159,0 bilhões. A classe de renda fixa continua mantendo o melhor desempenho da indústria com captações de R$ 6,9 bilhões e R$ 192,5 bilhões, no mês e no ano, respectivamente. Por outro lado, os Multimercados continuam apresentando perdas relevantes, com saídas líquidas de recursos de R$ 27,2 bilhões no mês e de R$ 81,0 no semestre.
Na classe renda fixa, o tipo Duração Baixa Grau de Investimento apresentou a maior captação mensal, R$ 26,2 bilhões. O volume captado no ano foi de R$ 51,6 bilhões. No semestre, o grande destaque foi o tipo Duração Livre Crédito Livre que captou no semestre R$ 76,5 bilhões, o maior volume da indústria no ano (em junho houve uma entrada líquida de R$ 9,9 bilhões). Em seguida veio o Duração Média Grau de Investimento com captação de R$ 72,8 bilhões no semestre.
Entre os multimercados, a maior perda em junho foi do Multimercados Livre com saída de R$ 9,6 bilhões, seguida dos tipos Investimento no Exterior e Macro com resgates líquidos de R$ 8,0 bilhões e R$ 6,4 bilhões, respectivamente.
Na classe ações, houve captação líquida de R$ 3,1 bilhões em junho, acumulando no ano uma perda de R$ 111,4 milhões. No mês, o tipo Ações Livre, de maior PL, apresentou a melhor performance com ganho líquido de R$ 3,1 bilhões.
Entre os títulos de PL mais relevantes, em relação à rentabilidade, o tipo Renda Fixa Duração Baixa Grau de Investimento variou 0,81% enquanto o Renda Fixa Duração Baixa Soberano avançou 0,73%. O Duração Livre Crédito Livre, que registrou a maior captação da indústria, avançou 0,50 % no mês e 4,49% no ano. Já nos multimercados, o tipo Multimercados Investimentos no Exterior, de maior PL da classe, avançou 2,09% em junho, enquanto o Multimercados Livre rendeu 0,77% no período. Por fim, na classe de ações o tipo Ações Livre, o de maior peso na classe, avançou 1,50%, mas mantém perda no ano de 5,3%.