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Boletim de Fundos de Investimentos

Redução dos juros estimula alocação em classes mais expostas ao risco

 

A indústria de fundos de investimentos encerrou setembro com captação líquida de R$ 28,1 bilhões e acumula, em 2019, saldo positivo de R$ 205,7 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 180% em relação ao mesmo período do ano passado. A renovação dos juros no patamar mais baixo da história somada às perspectivas de novos cortes na taxa Selic ainda este ano reforçam o bom momento para indústria de fundos, principalmente nas classes que buscam rentabilidade em ativos de maior risco.

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A classe de fundos de multimercados atraiu R$ 9,7 bilhões de novos recursos no mês e registra, entre janeiro e setembro, captação líquida de R$ 56 bilhões, a maior entre as classes de fundos. No ano, os tipos livre e investimento no exterior se destacam, com captação de R$ 29,1 bilhões e R$ 14,8 bilhões, respectivamente.

A classe que apresentou a segunda maior captação líquida, tanto no mês quanto no ano*, foi a de ações, com entrada de R$ 7,5 bilhões e R$ 47,7 bilhões, no mês e em 2019, nesta ordem. Somente o tipo ações livre, de maior representatividade na classe, foi responsável por 59% (R$ 28,2 bilhões) da entrada de recursos no acumulado do ano.

As demais classes também refletem o bom momento da indústria. A classe previdência registrou entrada líquida de recursos no mês de R$ 2,6 bilhões e, no ano, de R$ 26 bilhões. Mesmo a classe que em tese seria a mais impactada pela redução dos juros, renda fixa, apresentou captação líquida de R$ 2,2 bilhões, em setembro, e acumula R$ 13,1 bilhões em 2019. No mesmo período do ano passado, essa classe registrou resgate líquido de R$ 2,1 bilhões.

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A sinalização de cortes adicionais na Selic pelo BC (ver boletim Renda Fixa) impactou positivamente a rentabilidade dos ativos no mercado brasileiro. Todos os tipos ANBIMA encerraram o mês com rentabilidade positiva. O tipo de maior representatividade na classe ações, ações livres, apresentou ganho de 2,15%. Dentro da classe multimercados, o tipo livre rentabilizou 0,91% no mês. Na classe renda fixa, o tipo indexados, obteve o maior retorno da classe (1,84%).

*A classe FIDC apresentou a segunda maior captação no acumulado do ano, R$ 48,4 bilhões, mas foi concentrada em apenas um fundo, não refletindo um movimento estrutural do segmento.