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Boletim Renda Fixa

Banco Central e Tesouro intervêm em mercados de câmbio e títulos

Frente a persistência do ambiente econômico mais desafiador - antecipação da volatilidade decorrente das incertezas do processo eleitoral e o cenário externo menos favorável aos emergentes - o governo brasileiro atuou ativamente nos mercados de juros e câmbio, tentando amenizar os altos níveis de volatilidade. No mercado cambial, o BACEN aumentou as vendas de swaps cambiais de forma que segurasse a cotação, que fechou o mês indicando uma desvalorização do Real de 3,18%. No mercado de títulos públicos se fez necessário uma intervenção do Tesouro Nacional que criasse referência de preços para o mercado, quebrando a dinâmica de aumento dos juros de longo prazo, através da atuação de leilões extraordinários de venda e compra de títulos junto ao mercado

Apesar do resultado positivo de 0,12% em junho o IMA-Geral, que reproduz a variação da carteira dos títulos públicos em mercado, apresentou em grande parte do mês rentabilidade acumulada negativa. Como esperado, os títulos de longo prazo, mais sensíveis ao cenário econômico, sofreram as maiores perdas. O IMA-B5+, que reflete a carteira das NTN-Bs acima de cinco anos, recuou 1,08% e o IRF-M1+, que indica a variação dos prefixados com prazo acima de um ano, -0,15%. Vale destacar que a rentabilidade acumulada do IMA-B5+ no ano, que era a maior entre os índices do IMA, com 6,06% em abril, retrocedeu e agora atua no campo negativo, -0,71%, corroborando a desconfiança dos investidores em relação ao ambiente econômico.

Grafico_Boletim_IMA-B5__Junho.png

Os sub índices de menor duration, IRF-M1, que indica a variação dos prefixados com prazo até um ano, e IMA-B5, que reflete a carteira das NTN-Bs até cinco anos, apresentaram ganhos de 0,54% e 0,45%, respectivamente. Apesar dos resultados positivos no mês, o sub índice IMA-B5, apresentou fortes perdas ao longo do período e só reverteu a rentabilidade negativa acumulada no mês na última semana de junho.

Indo na direção contrária do mercado os sub índices que compõe o IDA Geral, que representa o segmento de títulos corporativos, registraram variação positiva em junho, recuperando parte das perdas ocorridas em maio. O IDA - IPCA ex-Infraestrutura, composto pelas debêntures em mercado que não possuem isenção fiscal, obteve o maior retorno (0,77%), refletindo o menor custo de oportunidade dos investidores diante da expressiva queda da meta da Taxa Selic nos últimos meses.

Grafico_Boletim_rentabilidade_IDA_Junho.png