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Boletim Renda Fixa

Carteiras de prazos mais longos voltam a registrar perdas pelo terceiro mês consecutivo

Em outubro, o IMA Geral, que reflete a carteira de títulos públicos marcados a mercado, registrou retorno de 0,30% e rentabilidade acumulada de 10,92% no ano. O IMA-S, que reflete as LFTs em mercado com duration de um dia, e o IRFM-1, prefixados até um ano, apresentaram a melhor performance entre os IMAs, com retorno mensal de 0,96%. Já os prefixados acima de um ano, refletidos no IRF-M 1+, avançaram 0,12% no período e, continuaram apresentando o melhor desempenho acumulado entre os subíndices no ano (12,95%).

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Já a carteira de maior duration, o IMA-B5+, que reflete as NTN-Bs acima de cinco anos, recuou 0,98% em outubro. No acumulado no ano, este índice registrou variação de 10,98%. As carteiras do IMA-B-5, NTN-Bs com prazo até cinco anos, registraram perda de 0,31%, acumulando 8,55% em 2023.

É o terceiro mês consecutivo que o IMA-B5+ registra rendimento negativo. Desde então, este índice, que por ser de longo prazo tem maior aderência às expectativas da economia, vem refletindo as incertezas dos investidores relacionadas a inflação de longo prazo e as questões fiscais no campo doméstico. Nos últimos dois meses o aumento dos juros norte americanos e as questões fiscais e inflacionárias nos Estados Unidos adicionaram outras dúvidas ao debate. Em contrapartida, nesse ambiente, as carteiras de curtíssimo prazo tornam-se mais atrativas.

Em relação aos títulos corporativos, da mesma forma como no IMA, a melhor performance entre os subíndices foi da carteira de menor duration.  O IDA-DI, composto por debêntures indexadas à taxa diária DI, valorizou 1,26% e 10,26% no mês e no ano, respectivamente. Entre os papéis IPCA, as debêntures incentivadas, refletidas na carteira do IDA-IPCA infraestrutura, recuaram 0,51%, com retorno de 10,36% em 2023. O IDA-ex infraestrutura registrou rentabilidade negativa de 0,67% e, com perda de 20,73% desde janeiro/23 em função do evento das Americanas. O IDA Geral, que reflete a carteira das debêntures marcadas a mercado, avançou 0,57% em outubro, com rentabilidade acumulada de 8,59% no ano.

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