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Boletim Renda Fixa

Maior atratividade da dívida corporativa valoriza IDA-Geral

Em setembro, o destaque ficou com os títulos corporativos em mercado, representados pelo IDA-Geral, que rentabilizou 0,61% no mês e acumula variação de 4,42% em 2021. Nesse período, o índice contou tanto com o desempenho positivo dos ativos indexados à taxa diária de curtíssimo prazo (IDA-DI), quanto daqueles indexados à inflação (IDA-IPCA). Estas performances estão relacionadas à maior atratividade dos investimentos em renda fixa diante do ciclo de aumento das taxas de juros. As emissões de debêntures de janeiro a setembro (R$ 155,4 bilhões) mais que dobraram em comparação ao mesmo período de 2020 (R$ 74,5 bilhões), indicando um ambiente favorável à colocação destes títulos em mercado (veja o boletim de Mercado de Capitais).

IDA.png

O IDA-DI apresentou rendimento de 0,73% no mês e de 5,29% em 2021. A variação da carteira no ano ficou quase três pontos percentuais acima do DI diário do período, que é referência para aplicações conservadoras. Em seguida, entre os títulos indexados à inflação, o IDA-IPCA ex-Infraestrutura registrou 0,67% de rentabilidade mensal, permanecendo com o melhor desempenho da família IDA neste ano (5,47%). O IDA-IPCA Infraestrutura (reflete as debêntures de infraestrutura em mercado), que recuou 0,06% em agosto, registrou elevação de 0,41% em setembro, acumulando 2,86% no ano.

Em relação aos títulos públicos, a rentabilidade do IMA-Geral em setembro ficou próxima da estabilidade (-0,01%). O melhor resultado veio do IMA-B5, que mostra o comportamento dos títulos de até cinco anos de vencimento e atrelados à inflação, com aumento de 1,00%, rendendo 2,48% em 2021. O IRFM-1, que retrata o desempenho dos títulos pré-fixados de até um ano de vencimento, apresentou variações mensal e anual positivas, 0,40% e 1,78%, respectivamente.

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Os títulos indexados à taxa Selic permanecem atrativos – um indicativo é o rendimento médio do IMA-S (carteira das LFTs em mercado) do segundo trimestre (0,20%) contra o terceiro (0,46%), com destaque para o resultado de setembro (0,49%), que foi a maior variação para o mês desde 2017. Além disso, esses ativos continuam liderando em rentabilidade durante 2021 (2,63%).

O IMA-B5+ seguiu em direção diferente dos seus pares: a carteira, que reflete os títulos públicos indexados à inflação e de vencimentos acima de cinco anos, desvalorizou 1,26% no mês, o que ampliou ainda mais a sua queda neste ano (6,63%). O IRFM-1+ também recuou, com desvalorização de 0,73% dos títulos pré-fixados acima de um ano de vencimento, registrando perdas de 5,87% em 2021. A performance dessas carteiras está mais relacionada às percepções de riscos de longo prazo, refletindo o aumento das incertezas dos investidores quanto as indefinições em relação à reforma tributária e em como serão feitos os pagamentos dos precatórios de forma que possa acomodar o novo programa social do Governo.