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Boletim Renda Fixa

NTN-Bs com prazo de até cinco anos apresentaram o maior retorno de outubro

Comunicado do Copom após a reunião do mês passado contribuiu para a valorização dos índices de prazos mais longos

Em outubro, o IMA-Geral, que reflete a carteira de títulos públicos marcada a mercado, registrou retorno de 1,01%, acumulando no ano uma rentabilidade de 8,88%. A melhor performance entre os subíndices foi do IMA-B5 (NTN-Bs até cinco anos e com duration de 509 dias úteis), que variou 1,92%, seguida do IMA-S, que reflete a carteira das LFTs e com duration de um dia útil, que avançou 1,08%. Esses resultados, que conciliam ativos com médio e curtíssimo prazos, refletem, em alguma medida, o mix das estratégias dos investidores, que juntam maior disposição ao risco com conservadorismo nas suas alocações.

Entre os prefixados, o IRF-M1 (títulos com prazo de até um ano) variou 1,0%, enquanto o IRF-M 1+ (prazo acima de um ano) apresentou retorno mensal de 0,92%. O índice de prazo mais longo da família IMA, o IMA-B5+, com duration de 2.695 dias úteis, registrou retorno mensal de 0,65%.

Rentabilidades do IMA em Outubro e no ano.png

Vale atentar que o comunicado do Copom logo após a reunião de 26 de outubro foi determinante para uma recuperação dos índices de durations mais longas. Essa valorização após o Copom corroborou a percepção dos investidores do fim do ciclo de alta da taxa Selic e, ao mesmo tempo, reforçou a ancoragem das expectativas inflacionárias, diante da sinalização da autoridade monetária de que os juros serão mantidos no campo restritivo pelo tempo necessário enquanto o balanço dos riscos inflacionários se mantiver significativo, podendo até reverter esse ciclo caso não ocorra o processo de desinflação esperado.

O reflexo nos índices de durations mais longas foi imediato. O exemplo mais marcante foi o IMA-B5+, que até o dia 26 de outubro registrava perda mensal de 0,74%, e que entre os dias 27 e 31 de outubro valorizou 0,45%. Esse mesmo movimento aconteceu com o IMA-B 5 e o IRF-M 1+.

Retorno dos Sub-indices do IMA apos COPOM em 26.10.png

Em relação ao IDA (títulos corporativos marcados a mercado), as debêntures indexadas à taxa DI diária voltaram a ter a melhor performance mensal entre os subíndices (1,20%) e o melhor resultado acumulado no ano (11,88%). Em seguida, vieram os papéis atrelados ao IPCA ex- Infraestrutura, que avançaram 1,18% no mês e 7,06% no ano. O IDA-Geral apresentou retorno mensal de 0,96% e valorização acumulada no ano de 9,58%.

Rentabilidades do IDA em Outubro e no ano.png