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ANBIMA Summit: empresas buscam definir modelo híbrido de trabalho

Flexibilidade entre home office e idas ao escritório é tendência, mas o melhor formato ainda está longe de ter uma resposta

Um dos legados da pandemia de Covid-19 foi a descoberta de que é possível trabalhar remotamente e com eficiência. Forçadas pela necessidade de distanciamento social, as empresas adotaram o home office às pressas e, em muitos casos, o trabalho remoto se mostrou viável. Em diversos setores da economia, são consideradas improváveis tanto a volta integral das equipes aos escritórios quanto a continuidade 100% do trabalho remoto integral.

Durante o painel do ANBIMA Summit “Transformação no trabalho: tendências para não ficar para trás”, realizado nesta quarta-feira, 27, Liz Fealy, vice-líder global de Consultoria e Gestão de Pessoas da EY, disse ainda não ter sido encontrada a resposta sobre o melhor formato de trabalho. Segundo ela, as empresas estão tentando entender para onde caminham as novas tendências e como lidar com elas. “Nós temos visto um esforço dos clientes em reimaginar o novo ambiente pós-pandemia. A Covid-19 nos ensinou que buscar um novo jeito de trabalhar, e de forma eficiente, é totalmente possível”, comentou, acrescentando o dado de uma pesquisa em que 90% dos colaboradores afirmaram que desejam ter flexibilidade na forma de trabalhar.

Na visão da especialista, a tendência é uma combinação entre trabalhar virtualmente e, em alguns momentos, no escritório, mas o desafio é entender como fazer isso. “As empresas tentam definir quando é importante estar junto, em que momento, e que tipo de serviço pode ser feito virtualmente ou não”, destacou. Ela acrescentou ainda que as respostas também precisam incluir uma solução para potencializar o trabalho no escritório e torná-lo atrativo.

A diretora de Risco de Mercado e Liquidez do Itaú-Unibanco, Tatiana Grecco, que mediou o painel, citou que, como líder, percebe dificuldade também entre os colaboradores quando questionados sobre o quanto querem flexibilizar o trabalho e em qual formato. “A maioria deles não consegue precisar e talvez a gente possa testar modelos diferentes para achar algum que seja bom para ambos os lados”, comentou Tatiana.

Para a executiva da EY, o equilíbrio entre o que espera a organização e o que demandam os funcionários é o ponto-chave neste debate. Ela propôs algumas perguntas que devem ser feitas. A primeira delas: “o que estamos entregando para nossos clientes é realmente feito melhor se estivermos trabalhando juntos?”. O segundo questionamento proposto por Liz é se o escritório no formato atual estimula a inovação e possibilita um ambiente colaborador. “O que está claro é que precisamos estar juntos em alguns momentos, talvez quatro vezes na semana, muitos falam em dois ou três dias remotos. Mas este momento juntos tem que ser proveitoso”, completou.

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Outra tendência que avançou durante o período de pandemia, lembrado por Tatiana, é a busca pela aquisição de novas competências. “Os colaboradores têm procurado treinamentos remotos, plataformas digitais para se atualizarem. Muitas organizações estão oferecendo estas nova formas de melhorar as habilidades das pessoas”, comentou. Liz citou uma estatística do Fórum Econômico Mundial de que 50% dos trabalhadores precisam melhorar suas habilidades até 2025. “Nós estamos vendo uma tremenda demanda por habilidades técnicas e interpessoais. Os trabalhadores ao mesmo tempo que buscam a flexibilidade no trabalho sabem que precisam de novas competências no futuro”.

A necessidade de gerar boas experiências nos colabores também foi lembrada pela executiva da EY. “Várias pesquisas mostram que quando uma empresa melhora a experiência do funcionário, também avança a do seu cliente. Acho que o melhor caminho é desde o começo colocar a experiencia do cliente e do colaborador juntas, como importantes”.

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