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Indústria de fundos tem resgate líquido de R$ 14,9 bilhões no mês de maio

Volume é o menor desde o começo da pandemia

Em maio, os fundos de investimento registraram saída líquida de R$ 14,9 bilhões. O número é a diferença entre os R$ 553,7 bilhões de aplicações e os R$ 568,6 bilhões de saques feitos no período. Segundo o Boletim de Fundos de Investimento, esse é o menor volume de resgate líquido desde o início da crise, em março. No ano, a indústria de fundos acumula saídas líquidas de R$ 74,1 bilhões.

+ Confira o Boletim de Fundos de Investimento na íntegra

“Apesar das incertezas, os ânimos se acalmaram e os movimentos de fundos tendem a ser mais contidos daqui para frente. Mesmo com volumes ainda significativos de resgates líquidos, esse é o melhor resultado desde a declaração da pandemia pela OMS (Organização Mundial de Saúde)”, afirma Carlos André, nosso vice-presidente.

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A classe de renda fixa continua puxando a retirada de recursos: em maio, registrou saída líquida de R$ 11,9 bilhões. O desempenho foi influenciado, principalmente, por dois fundos, que totalizaram resgates líquidos de R$ 7,1 bilhões. Ambos são do tipo duração baixa grau de investimento (que aplica, no mínimo, 80% em títulos públicos e em ativos de baixo risco de crédito). Esse tipo liderou as retiradas líquidas da classe não apenas no último mês (R$ 18,1 bilhões), mas durante toda pandemia. No ano, acumula saldo negativo de R$ 131,1 bilhões.

O destaque do mês ficou com os fundos multimercados: eles tiveram a maior captação líquida positiva, com R$ 3,4 bilhões. O tipo investimento no exterior (aplica mais de 40% do patrimônio em ativos no exterior) continua liderando a boa performance da classe, com resultado positivo de R$ 5,1 bilhões no período.

Quando olhamos para o ano, os fundos de ações têm o melhor desempenho. Apesar dos números mais tímidos em maio (R$ 390,7 milhões), acumulam captação líquida positiva de R$ 48,4 bilhões. Os tipos ações livre (não têm compromisso de concentração em nenhuma estratégia específica) e investimento no exterior captaram R$ 485 milhões e R$ 804 milhões, respectivamente. Desde janeiro de 2019, a classe de ações não encerrou nenhum mês com saldo negativo.  

“As performances da classe de ações no ano e de multimercado em maio não indicam, necessariamente, uma migração dos investidores da renda fixa para esses produtos. O dinheiro não é carimbado e não há manual de como agir durante a crise. A busca por produtos mais arriscados vem desde o início da queda da taxa de juros e permanece em menor escala durante a crise”, explica Carlos André.

Rentabilidades

Quase todos os tipos de fundos apresentaram retornos positivos no mês – com exceção de um tipo na classe de previdência e na classe cambial. Na classe renda fixa, o tipo duração baixa grau de investimento teve ganhos de 0,27%. Entre os multimercados, o tipo livre teve alta de 1,56%; na classe ações, tipo ações livre teve rentabilidade de 7,9%.

“As rentabilidades mostram um pouco da volta à normalidade, na medida do possível, da indústria. Tipos de estratégias distintas performaram bem em maio”, afirma Carlos André.

 

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