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EspanholANBIMA em Ação: confira o andamento das iniciativas estratégicas no primeiro trimestre de 2024
Quase 77% das ações listadas como prioritárias no biênio 2023/24 avançaram até o final de março
Perto de 77% do ANBIMA em Ação, conjunto de atividades que elegemos como prioritárias para o biênio 2023/2024, foi concluído ou estava em andamento ao final do primeiro trimestre deste ano. Ao todo, são 68 iniciativas em andamento, divididas em quatro grandes agendas: Centralidade do Investidor, Serviços, Estruturante e Desenvolvimento de Mercado.
Em 2024, temos listamos ações voltadas especialmente às necessidades do investidor como agente de transformação da indústria de investimentos, seja ele pessoa física ou investidor institucional, comenta Zeca Doherty, nosso diretor-executivo. “Trata-se de um movimento natural, dada a evolução do próprio mercado e das atividades que a ANBIMA lidera”, complementa.
Com foco na jornada do investidor, avançamos com atividades relacionadas à atuação de influenciadores digitais, como o envio de sugestões à audiência pública da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que trata o tema. Uma delas é a melhor definição dos limites entre o que é opinião desses profissionais nas redes sociais e o que são análises e recomendações de produtos financeiros. As manifestações foram discutidas em grupo de trabalho formado por cerca de 20 instituições e contou com a manifestação dos próprios influenciadores. A iniciativa faz parte da agenda de Centralidade do Investidor do ANBIMA em Ação.
Nossos associados participaram ativamente da resposta enviada à CVM e, pela primeira vez, profissionais ligados às áreas de comunicação e marketing das empresas filiadas à ANBIMA participaram de um grupo de trabalho para formular o material enviado ao regulador. Eles levaram insights do Think Tank para os demais participantes do grupo de trabalho, que elaborou nossas propostas que foram apresentadas posteriormente a aproximadamente 80 influenciadores de finanças em uma reunião aberta no final de fevereiro.
Em março, foi iniciado o processo de revisão das certificações CPA-10, CPA-20 e CEA, com o objetivo de qualificar ainda mais quem trabalha no mercado financeiro. Esse trabalho resultará no lançamento de novas certificações para quem trabalha na distribuição de produtos de investimento, cujas provas passarão a ser aplicadas em janeiro de 2026. As modificações propostas ocorrem na esteira da rápida evolução do mercado, que passou a exigir dos profissionais o exercício de novas funções e competências.
"Estamos conscientes de que esta notícia terá um impacto significativo nas instituições e nos profissionais e, por isso, nossos canais de comunicação ficarão abertos para receber sugestões ao longo de todo o processo. Com isso, esperamos receber contribuições que possam aumentar a relevância das nossas certificações no mercado", observa Zeca Doherty.
Em outra frente, na primeira reunião deste ano, a Rede ANBIMA de Sustentabilidade reuniu 166 participantes, incluindo representantes de instituições associadas, casas que seguem as nossas regras de autorregulação, consultorias e instituições ligadas à sustentabilidade. O fórum é plural, colaborativo e busca fomentar a agenda ESG (ambiental, social e de governança) no mercado de capitais, mapeando tendências globais, disseminando ferramentas práticas e parâmetros objetivos para apoiar a implementação dessa agenda, principalmente em relação às finanças sustentáveis.
Durante do primeiro trimestre, divulgamos apoio à Go Blended, uma jornada de disseminação de informações e de experiências envolvendo blended finance, que é uma forma de investimento que une os recursos públicos ou filantrópicos a capital privado para contribuir com o financiamento sustentável. A iniciativa é organizada pela Din4mo, empresa focada na estruturação dessas operações, em parceria com a ANBIMA.
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A Rede ANBIMA de Educação também realizou seu primeiro encontro de 2024, que reuniu 40 participantes (incluindo público presencial, no nosso escritório de São Paulo, e virtual) em um evento híbrido. Com as atividades retomadas, o grupo tem o objetivo de fomentar a agenda de educação financeira.
A partir de metodologia própria, a Rede propõe debates relacionados ao eixo temático de cada período. Em conjunto, são definidas as propostas que serão investigadas e aprofundadas, e que poderão dar origem a projetos tocados pelo grupo. O fortalecimento da Rede ANBIMA de Educação faz parte da agenda estruturante do ANBIMA em Ação.
Paralelamente, as pessoas colaboradoras da Associação levaram conceitos de planejamento financeiro para as salas de aula de cinco escolas públicas de São Paulo. A iniciativa fez parte da 12ª edição da Global Money Week, campanha mundial de promoção da educação financeira a crianças e jovens.
Iniciamos também um mapeamento para identificar o ecossistema da Educação Financeira no Brasil. Até o dia 19 de abril, organizações e pessoas que desenvolvam projetos na área, deverão cadastrá-los, por meio de formulário online. O resultado será divulgado ainda neste ano. A iniciativa tem a parceria da CVM e da B3 e integra a agenda estruturante do ANBIMA em Ação.
E para ampliar a equidade de gênero na indústria de investimentos, o Young Women Summit, programa de treinamento e formação de mulheres em início de carreira no mercado de capitais. A iniciativa é da Fin4She, plataforma de conexão de mulheres no universo financeiro, em parceria com a Associação e busca instituições que queiram implementar ações de diversidade e inclusão dirigidas à equidade de gênero.
Com foco na manutenção de ações de diversidade e inclusão foi publicado um site exclusivo para a Rede ANBIMA de Diversidade e Inclusão. A página é uma fonte de referências no tema e consolida o conhecimento que produzimos nas ações da Rede, possibilitando que os integrantes encontrem tudo em um único lugar e os interessados possam ter uma visão macro das nossas atividades nesta pauta.
Na outra ponta, apoiamos o estudo Perfil social, racial e de gênero realizado pelo Instituto Ethos com as 1.100 maiores empresas e instituições financeiras brasileiras. O levantamento analisa a composição das equipes e as ações afirmativas das companhias em relação a diversos critérios de diversidade, equidade e inclusão. Feito desde 2001, o estudo terá pela primeira vez um recorte sobre o mercado financeiro.
Inovação e Tecnologia
A ANBIMA foi até Austin, no Texas, para acompanhar o SXSW 2024, um dos eventos mais esperados do ano sobre inovação e tecnologia. A cobertura exclusiva do festival destacou as tendências que devem impactar a sociedade e os negócios nos próximos anos e a inteligência artificial foi, sem dúvidas, o assunto mais proeminente no evento, que contou com uma trilha exclusiva para discutir a evolução, os riscos e os desdobramentos dessa tecnologia. A iniciativa integra a Agenda Estruturante do ANBIMA em Ação.
Também demos andamento aos ajustes finais do Hub ANBIMA, nova plataforma para envio de informações sobre fundos de investimento. Com a prorrogação das próximas fases da Resolução 175 pela CVM, o serviço será lançado em 1 de outubro. Nesta data, também passam a valer os ajustes que foram feitos nos formulários de rankings e estatísticas, na estrutura dos códigos de fundos, nas APIs do ANBIMA Feed e em produtos de dados para adequá-los às mudanças trazidas pela norma.
Até lá, as instituições devem continuar usando os códigos de fundos e os formulários de rankings atuais para enviar informações pelo Site Fundos. Nada muda também em relação às APIs utilizadas hoje para integração ao ANBIMA Feed e ao envio de dados de CRIs e ofertas.
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Na Agenda de Desenvolvimento do Mercado, os holofotes estiveram voltados para nossa contribuição à consulta pública da CVM sobre regras específicas para Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais). Elas farão parte do Anexo Normativo VI da Resolução 175. Um dos nossos principais pedidos é que os Fiagros possam adquirir créditos de carbono negociados nos mercados voluntário e compulsório, independentemente de eles serem regulados ou não.
Também sugerimos à CVM que traga para o anexo específico de Fiagro os elementos mais importantes dos demais anexos da Resolução 175. Na prática, isso eliminaria a necessidade de o mercado ter que seguir mais de um anexo nos casos em que o Fiagro investe acima de 1/3 do patrimônio líquido em ativos tratados em outros anexos. Por exemplo: com a sugestão da CVM, se o Fiagro aplica mais de 1/3 em direitos creditórios do agronegócio, ele precisaria seguir o anexo de FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) na íntegra. A proposta da ANBIMA elimina essa referência cruzada.
“Essas são apenas algumas de várias atividades que estamos tocando para atender às demandas do próprio mercado, que, em síntese, são os nossos associados”, conclui nosso diretor-executivo.
Saiba mais sobre o ANBIMA em Ação
O ANBIMA em Ação é o conjunto das principais iniciativas da Associação para o biênio 2023/2024. Esse planejamento estratégico foi elaborado a partir de uma ampla consulta aos nossos associados, instituições parceiras, reguladores e lideranças da ANBIMA e resultou em grandes agendas de trabalho: Centralidade do Investidor, Estruturante, Serviços e Desenvolvimento de Mercado.
