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ANBIMA projeta aumento dos juros para o segundo semestre

Grupo Consultivo Macroeconômico prevê taxa Selic em 13,5 % para o final de 2022

O Grupo Consultivo Macroeconômico, formado por 24 economistas-chefes de instituições associadas à ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), acredita que o ciclo de alta de juros seja interrompido após alta em agosto, com a taxa Selic encerrando o ano em 13,5%. A projeção foi feita na última reunião do Grupo, realizada na sexta-feira, dia 10. Segundo o coordenador do Grupo Macro, Fernando Honorato, a expectativa de boa parte dos economistas é que o Banco Central mantenha a taxa de juros mais alta por mais tempo.

O debate do Grupo sobre a política monetária estima mais um aumento de 0,50 ponto da taxa Selic, em junho, e outro de 0,25 em agosto, encerrando dezembro em 13,5%. Entretanto, não houve, consenso em relação ao patamar da taxa para o final de 2022. A mínima e a máxima apuradas ficaram em 13,25% e 14,25%, respectivamente. Para os economistas, o mais provável é que o Banco Central interrompa o ciclo de alta dos juros e permaneça em um patamar elevado por mais tempo, o que elevaria os juros médios da economia. Para o final de 2023, a projeção para a taxa Selic foi revisada de 9,0% para 9,75%.

Quanto ao IPCA, o Grupo Macro revisou a projeção de 2022 de 7,9% para 9,1% em relação à reunião de abril. Para 2023, a previsão dos economistas passou de 4,0% para 4,5%. Essas projeções, entretanto, não levam em conta os efeitos das medidas de desoneração fiscal divulgadas pelo governo, que podem impactar para baixo o IPCA deste ano e, para cima, o do próximo. Entre as casas que revisaram as previsões para inflação em função desses impactos, as medianas ficaram em 7,5% para 2022 e 5,4% para 2023. Os economistas ressaltaram que o cenário da inflação para o próximo ano continua desafiador, não apenas em função do caráter inercial da inflação, mas pelas incertezas fiscais quanto à manutenção do aparato institucional de controle de gastos, o que dificulta o trabalho de ancoragem das expectativas inflacionárias de médios e longos prazos realizados pelo Banco Central.

Houve uma forte correção nas previsões do Grupo em relação à atividade econômica em 2022, com a projeção de crescimento do PIB passando de 0,60% para 1,5%. Esse movimento foi confirmado pela recuperação do nível de atividade ocorrido no primeiro trimestre, liderado pelo consumo das famílias e pela reabertura de várias atividades, sobretudo no segmento de serviços. Depois do crescimento de 1,0% no primeiro trimestre, o grupo espera 0,50% no segundo trimestre, seguido de recuos de 0,40% e 0,30%, respectivamente, no terceiro e quarto trimestres deste ano. Para 2023, a projeção passou de 0,74% para 0,50%, um menor ritmo comparado a este ano, diante dos efeitos defasados do ciclo de alta dos juros na atividade em um contexto de menor crescimento da economia mundial. 

  

 

 

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