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Ética é o que garante perenidade à indústria de fundos, afirma Mario Sérgio Cortella

Filósofo e educador abordou a importância do conceito nas relações sociais e corporativas

“Este Congresso é a possibilidade de trazer a reflexão sobre qual o passado que nós queremos deixar, a nossa herança no campo da competitividade e da sustentabilidade. Somos capazes de servir a qual tipo de legado?”, indagou o filósofo e educador Mario Sergio Cortella no 9º Congresso ANBIMA de Fundos de Investimento, que acontece nesta quarta e quinta-feira, em São Paulo. Ele destacou que a escolha do tema é um sinalizador de que a indústria de fundos deseja, além do lucro e da rentabilidade, decência naquilo que faz.

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Cortella definiu ética como uma liberdade de escolha que tem dois âmbitos: a autorregulação interna e a regulação externa. O primeiro aspecto é uma construção particular de cada indivíduo, com movimento e atenção – para a indústria, é um aspecto decisivo que determina que ela tenha perenidade. Já a regulação externa traz a percepção de que há uma instrução e uma regulação da conduta que pressionam a sociedade no cuidado com o que tem que ser feito. “A ética é a capacidade de lidar com os nossos dilemas, atentando para a proteção da decência dos negócios, da convivência e da comunidade”, explicou.

Assim, o conceito abrange um conjunto de valores que as pessoas têm para responder a três grandes questões da vida: quero? Posso? Devo? “Não fazemos qualquer negócio porque há negócios que, embora possam, não devam ser feitos. Podemos porque somos livres, mas não devemos porque eles apodrecem a nossa sustentabilidade e a nossa credibilidade, inclusive no campo dos negócios”, disse o educador.

Essa noção está intimamente relacionada à palavra “lucro”, cuja expressão como “remuneração justa por um serviço prestado ou objeto vendido” decorre dos últimos 500 anos – antes, ela significava “engano, lograr alguém”. É justamente a ética que possibilita uma forma de retorno que não seja apodrecida. Ele ressalta que uma família, uma instituição ou governo que seja capaz de cuidar da decência é aquele que tem como lema bem definido: “não fazemos qualquer negócio”. Para Cortella, apesar de todos terem um preço, é uma decisão admitir que paguem por ele. “Ética não é cosmética, é escolha. Que a gente faça sempre uma boa escolha”, finalizou.

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